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Xbox Series S: erro ou acerto?

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O Xbox Series S não deixou ninguém indiferente. A versão “barata” do console de próxima geração não era uma surpresa, mas as suas especificações estão dando o que falar.

Alguns desenvolvedores afirmam que o Xbox Series S não é apenas um erro, mas sim um grande problema para eles, por conta do trabalho extra para desenvolver jogos adaptados para esse console. E isso acontece não por causa da limitação de CPU e GPU, mas sim por causa da menor quantidade de memória disponível.

 

 

 

Quanto mais memória, melhor. Para qualquer coisa

 

 

Enquanto o Xbox Series X conta com 16 GB de memória GDDR6 unificada (13.5 GB livres para os desenvolvedores), o Xbox Series S conta com 10 GB de memória GDDR6 com uma largura de banda menor (8 GB para os desenvolvedores).

Se ter menos memória no seu computador é um problema para as suas tarefas do dia a dia, imagine para um desenvolvedor que precisa lidar com um enorme volume de dados.

Para criar um jogo multiplataforma, o desenvolvedor precisa pensar nas limitações do console menos potente. Nesse aspecto, o Xbox Series S pode limitar o real potencial dos consoles de nova geração da Microsoft, complicando ainda mais a transição para os consoles de nova geração.

Os desenvolvedores contam com argumentos muito sólidos, mas esperamos que a Microsoft tenha pensado nisso, oferecendo as soluções para esses eventuais problemas. Mas só vamos poder constatar isso na prática, quando os novos consoles chegarem ao mercado.

 

 

 

Xbox Series S tem um preço ótimo, mas muito arriscado

 

 

Os US$ 299 cobrados pelo Xbox Series S também chama a atenção de todos, já que é a melhor relação custo-benefício dentro dos consoles da próxima geração. Porém, será que o seu hardware pode entregar um bom desempenho nos jogos ao longo de vários anos?

Alguns especialistas levantam dúvidas sobre a GPU do console, o que reforça os argumentos dos desenvolvedores sobre a memória mais escassa, o que efetivamente pode limitar o desenvolvimento dos jogos mais cedo do que muitos esperavam, e bem antes do desejado.

É um erro ser um profeta do apocalipse nesse momento, e o melhor que podemos fazer é esperar para ver como será o desempenho do Xbox Series S nos seus primeiros três anos de vida. Esse período será essencial para avaliar se esse console com ótima relação custo-benefício é capaz de envelhecer bem, ou se suas limitações de hardware podem cobrar o preço das decisões da Microsoft.

Particularmente, como estou propenso a acreditar que a Microsoft vai saber administrar a situação nos aspectos técnicos, me vejo propenso a investir o meu dinheiro no Xbox Series S. Inclusive no lugar de adquirir um Xbox One X, tal e como originalmente imaginado.

 

 

 

Xbox Series S: principais características

 

SoC fabricado em processo de 7 nm.
CPU Zen 2 com 8 núcleos e 16 threads a 3,6 GHz (3,4 GHz com 16 threads ativas).
GPU Radeon RDNA2 de 1,56 GHz com 1.280 shaders, 80 unidades de texturização e 32 unidades de rasterização.
10 GB de memória GDDR6 unificada (8 GB a 224 GB / se 2 GB a 56 GB / s).
SSD PCIE Gen4 de 512 GB.
Compatível com jogos de última geração e com títulos Xbox One, Xbox 360 e Xbox.
Sem drive ótico.
Suporte para rastreamento de raio acelerado por hardware.


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