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WhatsApp está censurando você? Isso é mentira!

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Dizer que o WhatsApp está censurando os usuários através do limite de re-envio de mensagens é uma grande bobagem, que se torna ainda maior quando a plataforma usa como verificadores de notícias algumas fontes de mídia tradicional no Brasil. A confusão sobre o tema só aumenta com a desinformação, e precisamos esclarecer as coisas como elas realmente são (e não como algumas pessoas querem que seja apenas pelo achismo).

Relacionar o limite de mensagens compartilhadas no WhatsApp com as fontes verificadoras de conteúdo é uma mentira que será desfeita nesse post.

 

 

 

Por que os verificadores de conteúdo não podem censurar mensagens no WhatsApp

 

 

O principal objetivo na redução do limite de mensagens re-enviadas pelo WhatsApp (antes era para cinco contatos; agora é para um contato) é evitar a divulgação em massa de mensagens falsas. Dificultando o re-envio reduz a propagação e viralização dessas mensagens.

De acordo com o WhatsApp:

 

“Notamos um aumento significativo no número de encaminhamentos que, segundo alguns usuários, podem ser falsa e contribuir para a divulgação de desinformação”.

 

Então… isso aqui é censura?

É ÓBVIO QUE NÃO!

Mesmo porque ninguém consegue verificar qual é o tipo de mensagem que é limitada no re-envio, pois ninguém consegue ver o conteúdo das mensagens, graças à codificação de ponta a ponta presente no WhatsApp. Ou seja, apenas o usuário que envia a mensagem e o usuário que recebe a mensagem sabe o conteúdo da mesma, pois seus dispositivos contam com os códigos para decodificar a mensagem que foi enviada de forma cifrada.

Logo, nem o Facebook, nem o WhatsApp, nem qualquer verificador de conteúdo pode acessar as mensagens para determinar se aquele conteúdo recebe ou não o limite de re-envio.

Mesmo assim, o sistema não é perfeito. O limite de um re-envio se aplica às mensagens que já foram re-enviadas por muitos usuários várias vezes. O limite é universal, e vale para qualquer tipo de mensagem, independente do seu conteúdo ou ideologia. E pode ser aplicado com um simples re-envio de duas ou mais mensagens com diferentes conteúdos. E tal bloqueio foi aplicado em todos os países do planeta, e não apenas no Brasil.

Além disso, burlar o limite é relativamente fácil: basta enviar a mensagem/link/foto/vídeo manualmente, de modo que o WhatsApp não vai detectar esse envio como um re-envio. De qualquer forma, o novo limite dificulta a vida da maioria dos usuários mal intencionados, que acabam recorrendo a outras plataformas de mensagem para tentar disseminar suas mentiras.

 

 

 

O que os verificadores de conteúdo tem a ver com isso?

 

 

Plataformas como Aos Fatos e Estadão são verificadores de conteúdo que fazem parte do órgão internacional IFCN, e são recomendados pelo WhatsApp pois são eficientes na hora de verificar notícias suspeitas ou imprecisas. A plataforma oferce os números de telefone desses verificadores, e o próprio usuário pode enviar a mensagem ou dado suspeito a ser verificado. Em nenhum momento os verificadores conseguem ver de forma prévia as mensagens ou conversas dos usuários.

O que os verificadores de conteúdo podem influenciar é na filtragem do conteúdo difundido no Facebook de forma pública (e não em mensagens privadas). Nesse caso, a rede social inclui um aviso, relatando que um verificador de conteúdo independente indicou que esse conteúdo é falso. E, ainda assim, o usuário tem a opção em ver o conteúdo da mesma forma, ou ver o artigo que desmonta a notícia falsa. De qualquer forma, esse recurso não é novo e nem exclusivo do Facebook.

Em resumo: parem com essa bobagem em achar que as plataformas de Mark Zuckerberg estão censurando os usuários. Os esforços aqui são voltados para impedir que as pessoas sejam enganadas por alguns desonestos na internet que insistem em disseminar as fake news pela internet.

 

 

Via WhatsApp


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