O LG G7 ThinQ é capaz de oferecer mais brilho de tela com um menor consumo de energia. Como a LG conseguiu tal façanha?
A LG utilizou uma tela MLCD+ com uma matriz de sub-pixels do tipo RGBW, que substitui um sub-pixel colorido por um sub-pixel branco alternativamente.
Em uma tela LCD normal, cada um dos milhões de pixels são formados por três sub-pixels com as cores primárias (Red – vermelho -, Green – verde -, Blue – azul) ou RGB, e produz a máxima saturação de cores e gama cromática.
O LG G7 ThinQ usa uma tela com matriz EGBW, que substitui cada um dos quatro sub-pixels RGB por um puramente branco (White). A imagem abaixo ilustra melhor esse processo.
A técnica permite o aumento de brilho com economia energética, acendendo apenas o sub-pixel branco para o processo. Assim, o LG G7 ThinQ alcança o brilho máximo de 1.000 nits por três minutos, algo inédito nos smartphones até agora.
Apesar de algumas telas OLED alcançarem esse nível de brilho, não o fazem quando toda a tela está iluminada, mas sim quando só mostra um pequeno quadrado branco na tela sobre um fundo negro.
O inconveniente da matriz RGBW é que a tela oferece uma menor resolução real de pixels no modo colorido, mas isso não é algo tão grave no caso do LG G7 ThinQ, por conta da elevada densidade de pixels.
Porém um efeito negativo mais visível é a pior uniformidade da cor preta na tela, além de um nível de negro menos profundo, com um contraste menor do que a de outros smartphones com tela LCD convencional.
De qualquer forma, é uma inovação que a LG entende ser adequada para o LG G7 ThinQ. Até porque inovação de verdade veremos na série V, enquanto que a série G sempre será mais convencional.