Joe Belfiore, vice-presidente e responsável pelo grupo de sistemas operacionais da Microsoft, deu uma entrevista depois da BUILD, e reconheceu que os usuários do Windows 7 são o objetivo principal da sua empresa com o Windows 10.
O Windows 7 segue sendo o rei dos desktops, com uma fatia de mercado que não para de crescer. Em abril, ele contava com 58.49% de mercado. A Microsoft sabe muito bem disso.
É questão de tempo para que os usuários do Windows XP atualizem o sistema operacional (se o seu hardware permitir) ou comprem novos equipamentos. O Windows Vista pode ser dado como morto, com 2% de mercado, enquanto que o Windows 8 foi superado com a atualização gratuita para o Windows 8.1, onde mais de 80% dos usuários fizeram a migração.
Usuários do Windows 8 e 8.1 certamente migrarão em massa para o Windows 10, mas… e os usuários do Windows 7? Belfiore reforça que esse grupo é a prioridade, e reconhece que o Windows 8 não foi tão bem quanto a Microsoft esperava. “Muitas pessoas sentiram que o Windows 8 não era para eles. Agora nós estamos criando um produto que seja para eles”, disse o executivo.
As múltiplas mudanças na interface implementadas no Windows 10 e que já vimos no Windows 8.1, com menos Modern UI e mais desktop foi um dos lemas principais no desenvolvimento do Windows 10. Em teoria, os requisitos mínimos do novo sistema devem permitir que qualquer máquina com Windows 7 possa ser atualizada para a nova versão.
As características exclusivas que o novo Windows vai trazer, como por exemplo DirectX 12, Cortana, Spartan, Continuum e a atualização contínua do sistema podem ser argumentos mais que suficientes para que um grande número de usuários acabem migrando para a nova versão.