TargetHD.net | Notícias, Dicas e Reviews de Tecnologia Usar um eSIM no Android é um desastre | TargetHD.net Press "Enter" to skip to content
Você está em | Home | Dicas, Truques e Macetes | Usar um eSIM no Android é um desastre

Usar um eSIM no Android é um desastre

Compartilhe

O eSIM segue a sua expansão no mercado de telefonia móvel, e a Apple deu um belo impulso para isso ao deixar toda a série do iPhone 14 apenas com essa possibilidade de formato, eliminando o slot nanoSIM dessa família de telefones.

O recurso não é uma novidade, já que alguns telefones Android contam com essa conectividade. Mas… você já tentou utilizar o eSIM nesse sistema operacional? Se sim, sabe que a tecnologia de SIM virtual nessa plataforma está bem longe de ser a ideal.

As diferenças entre iOS e Android no uso do eSIM são gritantes, e precisamos conversar um pouco sobre isso.

 

O problema do Android com o eSIM

Para os mais leigos no assunto, quando falamos de eSIM, estamos falando do SIM virtual, ou seja, é aquele cartão que a sua operadora de telefonia móvel entrega para você logo após a contratação do plano ou processo de migração que precisa ser inserido no seu smartphone, mas em formato digital.

Poucos smartphones contam neste momento com o recurso de eSIM, mas podemos afirmar que o sistema está em expansão e é o futuro da telefonia móvel. Android e iOS já contam com essa funcionalidade nesses dispositivos selecionados, mas existe um abismo de distância na experiência prática do recurso entre as duas plataformas.

No Android, o uso do eSIM e até mesmo a transferência de um SIM virtual de um dispositivo para outro são processos bem complicados. E essa dificuldade acontece até mesmo por uma causa nobre: motivos de segurança.

Em alguns casos, a identificação do QR Code associado para realizar o gerenciamento do eSIM fica vinculado a um único smartphone. Ou seja, se você quer passar o SIM virtual de um dispositivo para outro, você é OBRIGADO a apelar para a sua operadora para que ela ou duplique esse código QR ou gere um novo código único.

Além disso, para os usuários que querem inserir o eSIM pela primeira vez no dispositivo, será necessária uma cópia do SIM físico para só depois habilitar a versão virtual desse SIM Card. Um processo que complica de forma desnecessária um procedimento que é bem mais simples no iOS.

Aliás, toda essa burocracia encontrada no Android vai na contramão de toda a simplicidade e praticidade que o eSIM sugere para uma tecnologia que existe não apenas para liberar espaço interno nos telefones. O SIM virtual tem como principal objetivo tornar mais prática a vida dos usuários que desejam trocar de operadora ou de transferir uma linha para outro telefone.

Então… se você quer essa simplicidade, vá para o iOS.

 

O iOS soluciona tudo

A Apple possui um suporte muito mais acessível na hora de incorporar o SIM virtual em qualquer iPhone compatível com a tecnologia. Além do processo de migração ser muito mais simples que aquele que é necessário (para não dizer obrigatório) no Android, você não precisa recorrer à operadora de telefonia móvel para essa migração acontecer.

Isso acontece porque as operadoras de telefonia móvel associam o seu SIM Card ao iPhone no ato da ativação do dispositivo da Apple. Além disso, a tecnologia eSIM Quick Transfer dispensa a necessidade do usuário entrar em contato com a operadora para concluir o procedimento.

Não fazemos a menor ideia dos motivos que levam o Android a complicar tanto o processo de gerenciamento e migração do eSIM entre os seus dispositivos. Fato é que o ecossistema da Apple está mais apto a realizar a migração do nanoSIM físico para o SIM virtual, e muitos usuários que desejam seguir em frente nesse processo de digitalização da tecnologia.

Aqui, apresentamos mais um forte argumento para aquelas pessoas que estavam pensando em migrar do Android para o iPhone. A simplicidade que a Apple aplica para seus produtos e soluções é algo incrível e, neste aspecto, o Google precisa trabalhar muito para chegar perto deste nível de excelência.

Particularmente, não me vejo muito empolgado para utilizar o eSIM tão cedo. Até procurei os procedimentos com a minha operadora (Claro), mas quando percebi que o procedimento era mais burocrático do que eu imaginava, e que ficaria mais preso à operadora do que antes, acabei desistindo.

Meu nanoSIM segue funcionando sem maiores problemas.


Compartilhe