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Uma análise dos novos pacotes da SKY (em janeiro de 2015)

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Entramos em um novo ano, e vamos retomar uma série de posts que fez muito sucesso no passado. Voltaremos a analisar de tempos em tempos os pacotes das principais operadoras de TV por assinatura, como uma forma de auxiliar o assinante na escolha do seu primeiro serviço, ou na troca do atual por uma melhor relação custo/benefício. E começamos logo pela SKY.

A SKY começou o ano de 2015 apresentando novos pacotes, mostrando uma reformulação de proposta de oferta de produto, se ajustando aos novos tempos (onde a concorrência é pesada) e buscando recuperar terreno no segmento. Agora, a operadora trabalha com quatro ofertas sólidas de pacotes. A saber:

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Aqui está (talvez) a maior mudança dos pacotes da SKY. O pacote FIT simplesmente não existe mais, e fica relegado ao plano pré-pago da operadora (Sky Pré-Pago). Mais tarde falamos mais sobre essa mudança.

O novo pacote de entrada do pós-pago é o Light II (R$ 79,90/mês), que tem uma variante com 12 canais em HD (R$ 89,90). O combo HD Light Futebol (R$ 139,90/mês) se tornou o mais acessível para quem deseja ter os canais do pacote Premiere. Todos os pacotes com dois equipamentos, mas apenas um com HD.

Não são ofertas tão atraentes como os da concorrência, mas com relação custo/benefício razoavelmente interessante, dentro do objetivo principal de cada assinante. Falta aqui um pacote para os fãs de cinema, que gostariam de pagar menos para ver os filmes do Telecine ou HBO (apesar do fato da SKY permitir a contratação avulsa desses pacotes).

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Aqui, mais mudanças. O pacote SKY Mix (que antes fazia parte dos pacotes de entrada da operadora) agora tem um grupo próprio, com um volume maior de canais em HD. O SKY Mix HD (R$ 109.90/mês) traz 167 canais (naquelas, pois tem aquele monte de canais de áudio e rádios, que não são canais de TV), e aqui temos os primeiros pacotes que recebem os canais de filmes dos grupos Telecine e HBO.

O SKY Mix HD + HBOMAX HD (R$ 149,90/mês) e o SKY Mix HD + Telecine HD (R$ 164,9o/mês) são pacotes que não são tão díspares no quesito preço em relação aos concorrentes. Até mesmo o combo do SKY Mix HD + Cinema HD (R$ 189,90/mês) não foge muito do que a concorrência cobra. O problema aqui é que nenhum pacote desse grupo oferece um combo com o pacote Premiere, que tem que ser comprado à parte (saindo mais caro).

Ou seja, aqui já concluímos que a SKY entende que fãs de cinema e de futebol são grupos diferentes, e se o usuário quiser os dois mundos combinados, terá que colocar a mão no bolso, sem muito medo de ser feliz.

Todos os pacotes oferecem dois equipamentos em HD.

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Aqui temos os primeiros pacotes com a disponibilidade de gravador digital. É o pacote SKY Mix, com todos os canais disponíveis em HD, com o recurso de gravação, cada um atendendo a necessidade e aspirações do assinante. E mais uma vez, a SKY mostra que, para ela, a pessoa que gosta de cinema e futebol tem que pagar a mais por isso.

A diferença entre os dois pacotes é de R$ 89 (R$ 209,90/mês para o Combo HD Plus + Cinema HD, e R$ 289,90/mês para o Conbo HD Plus + Cinema HD + Futebol HD). Em outras operadoras, o Premiere FC contratado em separado custa um pouco menos que isso.

Mas o grande problema é que a SKY não oferece um combo com gravador apenas com o futebol. Aqui, se você quer contratar o Premiere FC e ter um gravador digital, você é obrigado a receber o pacote Cinema. Não tem outra escolha. Ou alugar um receptor com gravador integrado em qualquer outro pacote, o que fará a conta ser muito mais cara.

Nesse pacote, o cliente recebe um receptor HD com gravação e outro receptor HD.

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Por último, mas não menos importante, temos os pacotes mais completos da SKY. Nesse caso, o HD Full (na teoria) inclui todos os canais da base da operadora (exceto os pay-per-views), com todos os canais em HD, e com os pacotes temáticos de cinema (ou dos grupos HBO e Telecine) e futebol (Premiere FC).

Outro diferencial importante desse pacote é a presença de um segundo receptor HD extra (como ponto adicional), o que pode ser mais vantajoso para aquele assinante que precisa de três pontos em casa, já que a relação custo/benefício é mais satisfatória.

Aqui, a SKY abriu um pouco mais o leque de opções para quem pode pagar a mais por isso. É uma estratégia válida, levando em conta o público-alvo que a operadora busca: quem pode pagar a mais, pague e receba a mais. Além de ter um receptor HD com gravação e dois receptores HD.

 

E o pacote SKY FIT? Virou o único do Sky Pré-Pago (???)

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O SKY Pré-Pago ficou um troço tão absurdo, que nem sei por onde começar a descrever o quão errado está isso aqui.

Para começar, o preço do equipamento foi supervalorizado. Antes, custava R$ 399. Depois, passou para R$ 429. Agora, custam patéticos R$ 598… divididos em 12 vezes de R$ 49,90. Tudo bem que esses 12 meses são devolvidos para você em programação do pacote FIT.

Mas a piada começa a perder a graça depois desses 12 meses. Após o período, você fica com três meses de canais abertos, e depois disso…. puft. Nenhum canal.

Ou seja, como eu disse lá atrás, o conceito de ‘parabólica aberta da SKY’ acabou, e faz tempo. A Oi Livre agradece.

Para piorar ainda mais a situação (como se fosse possível), os clientes do SKY Pré-Pago não contam mais com a opção de contratar pacotes que vão além do FIT. Na cabeça da SKY, quem pode pagar a mais para ter mais canais é obrigado a se fidelizar no contrato da empresa, em um plano pós-pago. O cliente pré, que não quer compromisso com nada, paga R$ 50 por mês para ter meia dúzia de canais fechados, alguns canais abertos, e um monte de canais de música/rádios.

 

Conclusão

Particularmente, não me agrada muito as ofertas da SKY nos seus pacotes, mas ao menos temos opções um pouco mais flexíveis do que aquelas ofertadas no passado. O SKY Pré-Pago morreu de vez, e virou uma opção apenas para aqueles que não querem se comprometer com a operadora (ou não sabem o que estão fazendo).

Levando em conta a recém inclusão de novos canais e o fato da SKY chegar em locais onde outras operadoras não chegam, o serviço ainda pode ser vantajoso em alguns pacotes pontuais, para assinantes com objetivos específicos de programação. Mas é importante lembrar que a concorrência está pesada dentro do segmento DTH, e ainda acho que a SKY pode melhorar mais um pouco sua relação custo/benefício.

Para mais informações sobre os novos pacotes da SKY, clique aqui.

Para mais informações sobre o novo SKY Pré-Pago, clique aqui.


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