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Uber, suas mudanças no cancelamento de corrida e o “golpe do GPS maluco”

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A relação entre o Uber e os usuários/motoristas brasileiros está ficando cada vez mais complexa. Se por um lado a empresa tenta adotar mecânicas para tornar o serviço mais justo entre as duas pontas, por outro lado, o famigerado “jeitinho brasileiro” ameaça estragar algo que poderia ser bom para todo mundo.

Nesse post, vamos comentar duas notícias relacionadas ao Uber que afetam de forma direta a vida dos usuários brasileiros, e tentar explicar como isso vai impactar o uso do serviço para você. Tanto para o bem, como para um cenário não tão positivo assim.

 

 

Uber muda regras de taxa de cancelamento no Brasil

 

 

Agora, o valor das taxas de cancelamento é variável, levando em consideração o tempo e a distância percorrida pelo motorista para chegar até o usuário. Em consequência disso, o prazo para o passageiro cancelar uma viagem sem custo diminuiu.

A taxa de cancelamento mínima fica estipulada entre R$ 1.50 e R$ 3, dependendo da modalidade escolhida, e passa a ser cobrada depois de dois minutos após a solicitação da corrida. O valor máximo da multa é de R$ 12, também dependendo da modalidade do carro escolhido pelo passageiro.

Em tese, o valor de cancelamento é menor, em função do tempo e da distância percorrida pelo motorista. O segredo aqui é cancelar rápido a corrida para não ser cobrado ou para pagar uma multa baixa. Além disso, não há cobrança de cancelamento se o Uber detectar que o motorista não estiver se dirigindo ao seu local de embarque (e eu quero falar mais sobre isso daqui a pouco), e a regra dos cinco minutos para chegar ao local de embarque continua. Depois desse tempo, o motorista pode cancelar a viagem, e você será cobrado por esse cancelamento.

O novo sistema de cancelamento de corrida com taxa variável do Uber já está valendo nas cidades de Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Londrina (PR), São Luis (MA), Pelotas (RS) e Rio de Janeiro (RJ).

A nova regra pode ser interessante, e protege passageiros e motoristas, pois reduz a perda de tempo e os prejuízos de lado a lado. Porém, ela será inútil se o Uber não encontrar alguma solução para um golpe por parte dos motoristas, que é antigo e manjado pelos passageiros, mas só agora ganha grande repercussão.

 

 

Motoristas da Uber burlam GPS para deixar corridas mais caras

 

 

Alguns motoristas do Uber estão burlando o GPS do celular para deixar as corridas até 300% mais caras, e o passageiro só descobre o golpe no final da corrida.

O golpe só funciona nos smartphones Android, onde o motorista ativa o modo de economia de bateria, e o GPS fica menos preciso na localização durante a corrida. Quando a viagem termina, o modo de economia de bateria é desativado e o GPS encontra a localização do celular, mas o trajeto virtual registrado pelo sistema é muito maior do que o deslocamento real. Dessa forma, o Uber entende que a viagem foi muito mais longa do que a estimada, e o preço é atualizado para um valor muito maior do que o inicialmente projetado.

O golpe só é percebido no final da viagem, quando o passageiro vê o valor oficial do aplicativo. A Uber promete excluir os motoristas que praticam a trapaça.

Aliás, tem muito motorista do Uber que adota da malandragem para ganhar dinheiro extra. O “golpe do vômito” é um dos mais comuns: o motorista informa ao Uber sobre uma suposta sujeira causada pelos passageiros durante a corrida, e o serviço acaba cobrando da vítima um valor adicional pelo transtorno, como taxa de limpeza.

Ou seja, as novas regras de cancelamento do Uber são válidas, mas é fundamental que o serviço evolua a sua tecnologia para detectar os golpes por parte dos motoristas. Sem um controle mais rígido nesse aspecto, o serviço pode perder a sua confiabilidade com o passar do tempo.

 

Via Uber, BandNews FM


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