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Uber, Lyft e Cabify estão perdendo a guerra contra os engarrafamentos

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O Uber prometeu um futuro sem engarrafamentos. Vendeu esse futuro. E isso não aconteceu. Muito pelo contrário: as ruas estão mais engarrafadas do que nunca. Sendo justo, Uber, Lyft, Cabify e outras plataformas de transporte do mundo prometeram a redução dos engarrafamentos e tráfego pesado, mas anos depois temos um cenário muito diferente do prometido.

Vários estudos e especialistas confirmam que os engarrafamentos hoje são piores, e até o Uber teve que reconhecer isso. Tanto, que várias cidades começaram a estabelecer limites e regulações especiais para estas plataformas.

 

 

 

Promessas não cumpridas

 

Os engarrafamentos se agravaram nas grandes cidades, e vários estudos deixam claro que a promessa sobre um tráfego mais leve ficou apenas na promessa.

Um dos segredos sobre essa promessa estava em serviços como o Uber Pool, que permite compartilhar um mesmo Uber com vários usuários para aproveitar melhor o trajeto: cada passageiro levava um pouco mais de tempo para chegar ao destino, mas pagava menos que pagar um carro sozinho.

Os algoritmos prometiam a redução de tráfego por conta desse tipo de iniciativa, como uma nova alternativa para as pessoas que não queriam utilizar o transporte público ou os seus próprios carros. Mas a realidade é bem diferente, e os usuários preferem viajar sozinhos, mesmo que isso custe mais caro.

 

 

 

Os problemas só aumentam

 

 

Muitos motoristas dessas plataformas ficam com os seus carros desocupados por pelo menos 40% do tempo. A consequência disso é que todos esses carros só deixam o trânsito mais pesado, e não são aproveitados pelos passageiros.
Mais licenças concedidas e mais carros dentro dessas plataformas agravaram o problema, o que resultou na redução da velocidade média do tráfego em algumas cidades. Até os responsáveis pelo Uber admitiram que estavam agravando o problema dos engarrafamentos nas cidades, enquanto que o Lyft tira o corpo fora, colocando a culpa nos passageiros (76% dos norte-americanos vão para o trabalho sozinhos em seus carros).

As duas empresas lançaram programas alternativos em suas próprias plataformas, como por exemplo serviços de bicicletas elétricas ou patinetes elétricos.

Nova York decidiu limitar o número de licenças que concedia por ano, e Chicago ativou uma iniciativa para que cada trajeto realizado por essas plataformas seja submetido a um novo imposto. Lembrando que o MIT chegou a garantir que 3.000 carros autônomos seriam suficientes para atender a demanda de táxis de Nova York.

Diante dos fatos, essa promessa está mais difícil de se cumprir, especialmente quando os usuários preferem se mover por conta própria, sem compartilhar carros ou carona com outras pessoas.

 

 

Via NBC News, CBLSocial, The Morning Star, The Verge


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