O PlayStation 5 está chegando ao seu “fim de ciclo”, uma vez que o PS5 Pro está batendo na porta. Suas vendas estão caindo gradativamente, e o interesse do consumidor por ele está bem baixo nesse momento.
Muitos se lamentam pelo fato da Sony ter contado uma série de desinformações e mentiras sobre o produto, apenas para seduzir e enganar os gamers.
Mas chegou a hora de todos os compradores do PS5 começarem a desapegar desse sentimento que só trás mágoa e angústia para o coração…
…ou que impede que você compre o PS5 Pro, e a Sony não gosta disso.
Roda jogos a 8K
A Sony promoveu o PS5 como um console que rodava jogos em 8K, mas isso passou bem longe de acontecer.
O console era compatível com o 8K apenas para conteúdos multimídia e não para jogos. O único título que alcançou essa resolução foi The Touryst.
Foi tão feio, que a indicação do 8K saiu da embalagem do PS5 depois de um tempo, já que era uma referência ambígua.
E a Sony estava correndo de processos por um eventual marketing enganoso.
A comparação com os PCs de alto desempenho
Isso aqui era um mito grosseiro.
Na prática, o PS5 tem a potência de um PC de linha média e, ainda assim, com sérias limitações de desempenho.
Nem mesmo no seu lançamento dava para comparar o PS5 com um computador que custa o dobro do seu preço.
Seja lá quem levantou as expectativas do console a esse ponto, cometeu um baita estelionato com os gamers.
A capacidade do Ray Tracing
O Ray Tracing nos jogos do PS5 era limitado, e isso é fato comprovado.
Os jogos que usaram essa tecnologia no console precisavam reduzir a resolução e a taxa de quadros, o que resultava em perda de qualidade na exibição das imagens.
Exemplos como “Dying Light 2” e “Devil May Cry 5” demonstram que o ray tracing no PS5 é, em muitos casos, inferior ao que se pode obter em PCs intermediários.
O potencial máximo do PS5
Existe uma crença de que o PS5 ainda não mostrou todo o seu potencial, e que futuras otimizações podem liberar mais poder de processamento.
A existência do PS5 Pro em si derruba esse mito. Mas eu quero ir além.
Jogos mais recentes, principalmente aqueles desenvolvidos com a Unreal Engine 5, mostram que o console já não está dando conta de entregar o máximo do potencial teórico dos títulos.
Alguns jogos são obrigados a reduzir a resolução para 640p para manter a taxa de 60 FPS, o que é algo ridículo para um console de última geração.
Tíulos como “Remnant II” e “Lords of The Fallen” confirmam que o PS5 está exaurindo suas capacidades, mostrando que o tal “potencial oculto” é algo que só existe na cabeça dos mais empolgados.
A qualidade gráfica nos jogos
Quem diz que o PlayStation 5 pode rodar todos os jogos na qualidade máxima não jogou títulos como “Control” e “Alan Wake 2”.
Os dois jogos usam ajustes gráficos médios e baixos para manter uma performance minimamente aceitável.
Mesmo em modo de desempenho, “Alan Wake 2” precisa renderizar a 847p e aplicar o FSR 2 para alcançar 1440p.
Ou seja, o PS5 abre mão de muita coisa para manter os 60 FPS em alguns jogos.
Vergonhoso.
Tecnologias exclusivas
A Sony promover o PS5 como um console diferenciado e com tecnologias exclusivas. Mas vários elementos como o áudio 4D e o DirectStorage já existiam no PC a algum tempo.
A GPU do PS5 é baseada na arquitetura RDNA 2, que já era pior que a Ampere da NVIDIA no ato do seu lançamento.
O diferencial do PS5 é o melhor aproveitamento dessas tecnologias nos jogos por conta da natureza fechada do seu sistema, o que deixa a otimização no console da Sony melhor que no PC.
O que beira ao óbvio: você programar para uma especificação técnica única para todos os produtos é muito melhor do que ter que lidar com diferentes especificações de hardware.
Mais potente que o Xbox Series X?
Não. Nunca foi. Nunca será.
O PS5 foi promovido como o console mais potente da atual geração, mas o Xbox Series X sempre teve especificações técnicas superiores na CPU, GPU e armazenamento.
O console da Microsoft entrega uma performance melhor nos seus jogos exclusivos, com uma potência bruta um pouco maior.
Acontece é que a popularidade do PS5 distorce um pouco a percepção da realidade das pessoas.
O mito do 4K nativo
Se o PS5 não rodava jogos em 8K, o que me leva a crer que existia o 4K nativo nele?
Muitos títulos como “Demon’s Souls Remake” e “Alan Wake 2” operam em resoluções inferiores para manter uma boa performance.
Isso fica evidente em jogos que utilizam tecnologias gráficas avançadas como o Unreal Engine 5. O PS5 apela para o upscalling para alcançar o 4K em vários jogos.
Ou seja… 4K nativo é o escambau!