O Tinder é o maior aplicativo de encontros do mundo, com mais de 300 milhões de downloads e 5 milhões de assinantes. Esse é um privilégio, ao mesmo tempo que é uma grande responsabilidade para os seus gestores. Por isso, a plataforma melhorou os seus padrões de segurança, contando com a ajuda da Inteligência Artificial para eliminar os assediadores e depredadores sexuais.
Em recente entrevista, o diretor executivo do Tinder, Elie Seidman, afirmou ter clara consciência que “as pessoas que são horríveis precisam ser eliminados desses aplicativos. Temos muito trabalho em nosso time de confiança e segurança entre a tecnologia e as pessoas: equipes enormes de moderadores que acabam se beneficiando da Inteligência Artificial”.
O Tinder adicionou recursos e funcionalidades em seu aplicativo que – dizem, segundo o próprio Tinder – podem educar as pessoas sobre o seu comportamento na plataforma, abordando vários ângulos. Mas, de um modo geral, se o usuário se comportou de forma inadequada no aplicativo, o Tinder quer esse usuário fora do serviço, e ele será expulso da forma mais rápida possível.
Tinder e a Geração Z
Seidman defende o trabalho de segurança realizado no Tinder, e sem entrar em muitos detalhes específicos sobre as métricas adotadas pela plataforma, o executivo afirma que a sua empresa é “muito, muito, muito melhor do que era (nesse aspecto) há dois ou três anos”, reforçando que, nesse momento, é muito mais difícil ter um comportamento inconveniente no Tinder e permanecer na plataforma com esse comportamento.
O aplicativo de encontros, que trabalha sob a premissa de ser atraente para os seus assinantes, se aproveita do avança da tecnologia para chegar ao seu público alvo. A metade dos seus usuários são menores de 25 anos, ou seja, são membros da chamada Geração Z, que se caracteriza por crescer com o smartphone nas mãos e considerar esse dispositivo o centro de suas vidas.
Cada grupo de jovens de 18, 19 e 20 anos que entram no Tinder cresceu em um ambiente diferente em termos de vida social e digital. Por isso, esse grupo de usuários não pensa no mundo digital de forma diferente do mundo real, onde existem normas de comportamento. Ou seja, não é um universo alternativo para eles, mas sim uma parte da vida real.
Via The Guardian