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TIM pré-pago, e mais um passo para o seu fim

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Sabe aquele plano que comentei no blog por algumas vezes que a TIM quer mesmo acabar com os planos pré-pago na operadora? Pode até não ser verdade, mas é inegável que a empresa deu, no mínimo, mais um passo para conduzir os seus clientes para outros planos mais lucrativos, ou até mesmo para operadoras concorrentes.

A TIM decidiu acabar com o benefício uso das redes sociais (Twitter, Facebook e Messenger) sem cobrança de dados dos usuários dos planos pré-pago. E a decisão vale para TODOS OS PLANOS PRÉ-PAGO DA OPERADORA, indo do TIM Pré Top até os planos mais antigos. Os demais planos não sofreram modificações… por enquanto.

 

 

 

Fim da boiada (porque a TIM “evolui” para ser diferente)

 

 

A partir do dia 20 de setembro de 2020, os planos pré-pago da TIM passam a descontar da franquia de dados dos planos pré-pago a navegação em serviços que são muito populares, como Twitter, Facebook e Facebook Messenger). O tráfego do WhatsApp continua livre para áudio, vídeo, fotos e texto, já que as chamadas de voz e de vídeo contam com desconto nas tarifas de dados desde 31 de julho de 2020.

O “fim da boiada” destacado por mim no começo do segmento desse post pode também ser encarado como uma mudança de estratégia da TIM, que busca obter uma maior margem de lucro com os clientes pré-pago, optando por oferecer bônus no pacote de dados no lugar de não cobrar pelo tráfego.

E isso faz sentido: a TIM não tem como política oferecer a opção de manter os dados de um mês acumulados para o mês seguinte nos planos dos usuários que não utilizam o seu pacote de dados por completo. Oferecer o bônus dá a chance do usuário navegar mais na internet. Em compensação, se o pacote de dados chegar ao fim, a operadora lucra com recargas adicionais.

Para a TIM, retirar a isenção de cobrança de dados nas redes sociais é uma forma de oferecer uma “maior liberdade” ao consumidor, que pode utilizar a internet no smartphone do jeito que quiser. Porém, qualquer pessoa sabe que as redes sociais são os serviços mais utilizados por qualquer usuário de smartphone nesse momento.

Logo, a tal “liberdade” é, na prática, uma prisão, pois muitas pessoas que passavam o dia navegando nas redes sociais sem se preocupar com o consumo de dados nessas plataformas terão que ficar de olho no consumo de dados.

Que liberdade é essa?

Sem falar que o tal programa de fidelidade TIM + Vantagens é uma prisão 2.0, que segue sendo uma forma da operadora lucrar em modo SIM OU SIM. Muita gente vai se interessar pelo TIM Beta e, para isso, vai realizar as tais recargas de R$ 30 por mês por quatro meses para obter o convite para o plano mais desejado pela geração conectada.

De novo: que liberdade é essa, dona TIM?

Tá, eu posso fazer o que quiser com o meu pacote de dados. Só que não, pois tenho que me preocupar sempre se o meu pacote de dados vai acabar mais rápido do que eu queria.

 

 

 

Pode mudar, mas não vai me convencer

 

A TIM planeja uma reformulação dos planos pré-pago (para que eles sejam mais lucrativos para a operadora – palavras minhas aqui), e afirma que a operadora leva em consideração a utilização de dados dos aplicativos na hora de formular os seus planos.

Tal teoria do “meu cliente usa a internet do jeito que quiser” pode até ser válida no TIM Black, pois nos planos mais caros é melhor ter um pacote de dados maior para usar a internet do jeito que quiser do que um pacote dedicado para a Netflix (que não era ilimitado), quando muitos usuários sabem que é possível assistir os vídeos e séries em modo offline, fazendo o download de tudo enquanto está em uma conexão WiFi.

Porém, no caso dos planos pré-pagos da operadora, quem sai no prejuízo é o próprio usuário. E, nesse caso em particular, a TIM sequer se deu ao trabalho de olhar para o perfil desses usuários: as redes sociais são utilizadas de forma intensa pelos clientes dos planos pré-pago, e todo mundo sabe disso… menos os executivos da TIM, é claro.

Conselho de amigo, leitor? Comece a olhar para a concorrência, pois existem planos bem melhores.

 

 

Via Tecnoblog


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