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Tim Berners-Lee quer salvar a internet (de novo)

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Tim Berners-Lee, o criador da World Wide Web, segue com sua luta para manter a internet livre, descentralizada e segura. Depois de propor a distribuição de conteúdo dispensando servidores centrais e criar o Solid para entregar o controle absoluto dos dados aos usuários em código aberto, agora ele apresenta o Contrato para a Web.

O documento foi criado por representantes de mais de 80 organizações, governos, empresas e sociedade civil com “compromissos para guiar as agendas políticas digitais”, composto por nove pontos – três para governos, três para empresas e três para usuários. Berners-Lee conta com o apoio de gigantes do porte de Google, Microsoft, Reddit ou Facebook.

 

 

Os nove princípios para uma web melhor

 

 

Tim Berners-Lee está trabalhando no Contrato para a Web há um ano, e entende que é necessário atuar agora e de forma coletiva para evitar que a rede mundial de computadores seja mal utilizada por quem quer explorar e dividir as pessoas.

O contrato possui 76 cláusulas que buscam garantir certos direitos na rede, que estão divididos em vários pontos (ou cláusulas) que propõem medidas específicas.

Os nove princípios são os seguintes:

1) Certificar de que todos possam se conectar à Internet.
2) Disponibilizar a Internet inteira a todo o momento.
3) Respeitar e proteger os direitos básicos das pessoas aos seus dados e privacidade na Internet.
4) Tornar a Internet acessível a todos.
5) Respeitar e proteger a privacidade e os dados pessoais, a fim de criar confiança na rede.
6) Desenvolver tecnologias que promovam o melhor da humanidade e ajudem a mitigar o pior.
7) Criar e colaborar na web.
8) Construir comunidades fortes que respeitem o discurso civil e a dignidade humana.
9) Lutar pela internet.

 

O desenvolvimento desse contrato é guiado por um grupo central, que coordena e planifica o sucesso do documento. Esse grupo é composto por: governo da França e Alemanha, Wikimedia, Avaaz, CIPESA, Web Foundation, The NewNow, Pango, Google e Microsoft. 35% dos membros desses grupos são do setor privado, 50% são ONGs e 15% são governos.

O trabalho é enorme, mas é o início de uma coalizão diversa e poderosa. O grupo é consciente que alguns protagonistas globais jamais vão respaldar os princípios do contrato, já que ignoram outros acordos globais. Porém, o mesmo grupo entende que terão êxito em diálogos futuros. Você pode acessar o contrato no site oficial do projeto, e está disponível para pessoas físicas (não podemos esquecer que existem três princípios dedicados aos usuários) como para empresas.

 

Via The Guardian


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