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TikTok, o novo rei da desinformação

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A história se repete: a desinformação e as notícias falsas chegaram na rede social mais popular do momento, algo que já era previsto. Uma vez que o TikTok tomou o lugar do Facebook nos corações de muitos internautas, seria uma questão de tempo para que a rede social de vídeos curtos se tornasse a casa daqueles que amam disseminar fake news para enganar os usuários mais ingênuos.

O que torna esse cenário mais grave do que parece é o simples fato do TikTok não contar neste momento com nenhum tipo de ferramenta boa o suficiente para impedir a disseminação de notícias falsas através de sua plataforma, e os usuários estão muito à mercê dos filtros de bom senso (que, bem sabemos, não são todos que possuem).

Neste post, vamos falar um pouco mais sobre a gravidade da situação de momento, até mesmo como um sinal de alerta para os mais vulneráveis.

 

A disseminação de fake news apenas mudou de endereço

A concorrência entre as plataformas é algo digno de resenha, tanto quanto o debate sobre o lento processo de desaparecimento do Facebook. E um dos responsáveis por isso é justamente o TikTok, plataforma cujos principais segredos do sucesso ainda são desconhecidos para muitas pessoas, mas que possui popularidade mais que comprovada.

É claro que o Facebook contribuiu para o cenário, tomando decisões de gosto duvidoso e pouco válidas para uma plataforma gigantesca e com elevada concorrência. Mas não podemos ignorar o fato que a chegada de uma nova geração de usuários fez com que novas opções se tornassem populares e, nesse sentido, o TikTok foi a que melhor se beneficiou de tudo isso.

Com o passar do tempo, muitas pessoas começaram a utilizar o TikTok como fonte de informação, repetindo assim aquilo que aconteceu (e acontece até hoje, mas em menor escala) com o Facebook, já que muitos usuários gastam boa parte do tempo consumindo diferentes tipos de conteúdo dentro da rede social de vídeos.

E, neste caso, se informando. Tanto com notícias reais como sendo enganado com as fake news. E mesmo considerando que o TikTok não é exatamente a plataforma que se destaca pelo avanço tecnológico ou de design, podemos dizer que, de forma quase inevitável, uma coisa está puxando a outra.

Fica muito difícil descobrir o que é real ou falso na internet, e o mesmo acontece com as diferentes contas do TikTok. E aqueles que querem disseminar as fake news podem utilizar a falta de um critério mais objetivo por parte da rede social de vídeos em impedir um avanço maior das notícias falsas que são compartilhadas pelo serviço.

Hoje, as pessoas entre 18 e 29 anos começaram a utilizar o buscador do TikTok como fonte de informação, deixando o Google de lado no processo. E o simples fato da rede social não contar com as ferramentas que o Google tem para analisar os resultados e verificar se a informação é falsa já deixa o cenário sério demais.

E a brecha está aberta: fica por conta do TikTok gerar barreiras que sejam fortes o suficiente para eliminar por completo as postagens e cenários onde a desinformação acaba afetando negativamente a rede social.

 

Mais um motivo para sequer entrar no TikTok

Não que eu pudesse ficar exposto ou suscetível a notícias falsas que são divulgadas por aí. Mas neste momento, eu estou bem feliz por sequer ter uma conta pessoal no TikTok.

Por mais bacana que a plataforma seja, ela não me conquistou. E agora, eu vejo como ela pode prejudicar em larga escala, indo muito além do vício que o aplicativo em si pode gerar.

Não ter uma fonte constante de notícias falsas tentando me bombardear todos os dias já é um alívio. E não ter a influência tóxica do TikTok recheado de notícias falsas é algo ainda melhor. Quem puder sair do serviço que o faça. É uma ótima alternativa para quem quer buscar um pouco de paz das redes sociais estabelecidas.


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