Se você em algum momento de sua vida foi até o Starbucks para se aproveitar da boa vontade da cafeteria para acessar internet de graça e ver pornografia enquanto toma um café (quem nunca?), pode começar a procurar outro local para esta prática.
A brincadeira acabou. E isso não é falta de respeito com as pessoas com gostos diferentes, mas sim manter uma linha de conduta de respeito para a maioria. Ou quem sabe não encontrar substâncias estranhas nos assentos da cafeteria.
O Starbucks ameaçou por anos a implementação de uma maneira de evitar que as pessoas consumam conteúdos pornográficos em sua rede WiFi. E em 2019, a ameaça vai se tornar medida.
Starbucks ameaça acabar com o pornô na cafeteria desde 2016
A empresa garante que encontrou uma maneira para bloquear conteúdos adultos em suas redes WiFi, e os primeiros testes vão acontecer em suas unidades dos Estados Unidos. Não foram revelados maiores detalhes sobre o método, mas a empresa afirma que realizou vários testes para evitar o bloqueio de páginas não pornográficas.
Assim, o Starbucks responde as críticas de organizações como Enough Is Enough, um grupo que se opõe à pornografia e solicitou para mais de 26 mil empresas a criação de tais filtros. Na petição, o órgão chega a afirmar que “a Starbucks mantém as portas abertas para que delinquentes sexuais convictos e clicentes evitem o radar das forças de segurança e usem serviços públicos WiFi gratuitos para ver ou distribuir gráficos ou pornografia obscena, pornografia infantil (um delito legal) ou participar de atividades de depredação sexual”.
A Starbucks segue os passos do McDonald’s, que em 2016 anunciou o fim do consumo de pornografia em suas redes WiFi. No mesmo ano, a cafeteria declarou que estavam fazendo o possível para implementar o bloqueio que não prejudica a navegação dos demais usuários.
Levou dois anos, mas conseguiram! Que comecem os testes.
Via Engadget