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Star, o novo serviço de streaming da Disney

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O Disney+ decepcionou pelo pouco conteúdo “não familiar” que oferece, algo que poderia ser resolvido com a expansão internacional do Hulu. Porém, os planos da empresa parecem ser outros.

Bob Chapek, atual CEO da Disney, anunciou a criação da Star, nova plataforma de streaming que vai abrigar conteúdos da ABC, FX, Freeform, Searchlight e 20th Century Studios, e terá distribuição internacional.

 

 

 

Adeus, Hulu?

 

 

Com isso, tudo indica que não veremos o Hulu por aqui, e isso não era a prioridade para a Disney. Chapek considera que essa marca não é suficientemente conhecida fora dos Estados Unidos, e por isso é melhor criar uma nova marca:

 

“Acho importante olhar para as diferenças de como planejamos entrar no mercado. O Hulu adiciona conteúdo de terceiros; Isso não… O Hulu não tem consciência de marca fora dos Estados Unidos.”

 

Olha… o mesmo dá para dizer do Star nesse momento. Dessa nova plataforma, só sabemos o nome. Por outro lado, é importante deixar claro que não estamos diante do Hulu com outro nome: o novo serviço vai oferecer diferentes conteúdos licenciados.

Ou seja, séries como The Handmaid’s Tale ficariam de fora, mas produções como Mrs. America ou Fargo entrariam no catálogo, assim como filmes como Com Amor, Simon e Alta Fidelidade. E isso, se só mencionarmos as produções do Hulu que são da Disney. Olhando para o restante do catálogo, tem vários conteúdos que, por algum motivo, não estão no Disney+.

Não há previsão de lançamento do Star no Brasil por enquanto.

 

 

 

Streaming é o novo grande negócio da Disney

 

 

Chapek adianta que o Hulu não possui nenhum conteúdo que foi licenciado de forma internacional, de modo que tudo isso pode chegar no Star sem maiores problemas. Para alguns países, a nova plataforma será um adicional ao Disney+, podendo surgir propostas de assinatura conjunta dos dois serviços.

É a Disney apostando nos serviços de streaming em um ano tão complicado como 2020, onde a empresa decidiu que Mulan estreia direto no Disney+ (custando US$ 30 adicionais o aluguel).

A decisão visa reduzir os prejuízos de US$ 4.7 bilhões nesse ano. Mesmo porque o Disney+ já conta com mais de 60 milhões de assinantes ao redor do mundo, e mais de 100 milhões em todas as suas plataformas de streaming. Ou seja, a plataforma alcançou o seu objetivo mínimo planejado para os seus primeiros cinco anos em apenas nove meses de vida.

Se a Disney não apostar no streaming diante desses números, era digno de chamá-la de burra. Para dizer o mínimo.


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