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Smartphones deixam internautas menos tempo em uma mesma página web

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Os smartphones mudaram muito do nosso comportamento, principalmente a forma em como navegamos pela web. Um recente estudo da SimilarWeb revelou esse impacto nos norte-americanos, e os efeitos colaterais do uso do telefone para navegar na internet são similares.

A febre da mobilidade fez com que todo mundo navegasse muito mais na internet, mas fazemos isso menos do que no PC e no notebook, onde o smartphone nos deixou mais impaciente e ficamos cada vez menos em uma única página web.

 

 

 

A impaciência é um sinal de identidade da mobilidade

 

Os smartphones entregam uma nova era de conteúdos, onde os usuários saltam de um item para outro rapidamente. A economia da atenção é enorme nesse segmento, com redes sociais tentando chamar a sua atenção em pequenas doses. Instagram, Facebook ou Twitter são exemplos claros dessa tendência, e isso prejudicou conteúdos mais longos, como sites de notícias e blogs.

 

 

Mesmo assim, o smartphone fez com que as pessoas navegassem na internet mais do que nunca. O tráfego de navegação web nos dispositivos móveis cresceu 30,6% desde 2017, enquanto que o tráfego web no PC ou notebook caiu 3,3%.

Os usuários também se comprometem em níveis diferentes, onde quem usa o dispositivo móvel não permanece no mesmo site por muito tempo, o que acaba impactando as métricas de uso desses sites. O tempo total investido em vários sites web caiu 49 segundos entre 2017 e 2019.

 

 

Nos 100 sites de internet mais importante nos Estados Unidos, o tráfego aumentou 8% em relação a 2018, e 11,8% em relação a 2017, com 223 bilhões de visitas ao mês (acumulados). Os smartphones são mais utilizados em determinadas categorias de conteúdo, como sites para adultos, sites de apostas, de alimentação, de mascotes e animais, de saúde, esportes ou estilos de vida.

 

 

A coisa muda (muito) nas categorias de finanças, games e artes/entretenimento, onde desktops e notebooks geram mais visitas, muito provavelmente por causa das telas maiores e mais cômodas para acessar tais conteúdos. Por outro lado, jornais online e diários perderam 5,3% de volume de visitas ano após ano.

O uso do smarpthone favoreceu plataformas voltadas para serem utilizadas no telefone, como YouTube e Facebook: a primeira supera as 5 bilhões de visitas, enquanto que o Facebook (que está registrando uma leve queda com o passar do tempo) beira as 4 bilhões de visitas.

 

 

Não existem aumentos e quedas pronunciadas, mas Reddit, Instagram, Pinterest, LinkedIn e Tumblr são as redes sociais que mais tráfego geram a cada mês: 12.8 bilhões de visitas (somando todas as plataformas).

As redes sociais lutam pela atenção da audiência, mas fica cada vez mais claro que o vídeo é o protagonista absoluto. Mesmo que o estudo esteja centrado nos Estados Unidos, muitas conclusões se refletem no comportamento global dos internautas.

 

 

Via SimilarWeb, TechCrunch


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