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Smartphones com tela curva nos quatro lados chegam em 2020

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Foi a Samsung que começou com essa história de telas curvas nos smartphones, com o lançamento do Galaxy S6 em 2015. Desde então, todo um mercado abraçou essa proposta, muito em parte para promover uma redução gradual das bordas de tela, com o objetivo final em entregar um smartphone todo tela.

Essa missão não é uma das mais fáceis, não apenas nos aspectos tecnológicos como também nas questões estruturais e de design a serem superadas. Alguns fabricantes apelam para as câmeras retráteis, mas ninguém ainda conseguiu criar um smartphone 100% tela de verdade.

Pois bem, agora sabemos que a Samsung vai dar mais um passo em direção a este objetivo, colocando curvas em todos os lados da tela, e não apenas nas laterais.

 

 

Mais próximo dos 100% de tela com mais curvas

 

 

De acordo com o leaker Ice Universe, em 2020 veremos uma adoção crescente da tela curva nos smartphones, mas com um plot twist importante: a curvatura nas partes superior e inferior. Até agora, tudo se limitava às laterais, mas isso muda no ano que vem.

A ideia é bem interessante. Aplicar um acabamento Edge em todos os lados do dispositivo ajuda a entregar o efeito todo tela, permitindo a entrega de designs singulares que trariam uma inovação real para o usuário em um setor que simplesmente estancou nesse sentido.

Por outro lado, a proposta de design traz problemas difíceis de serem superados, onde o mais evidente deles está na proteção e integridade estrutural do smartphone, sem falar que os fabricantes ainda não sabem o que fazer com a câmera frontal e o sistema de recarga de bateria a ser utilizado em um smartphone com esse design.

Se a tela vai se estender para todos os lados, os fabricantes podem ser obrigados a recorrer exclusivamente para a recarga sem fio, uma vez que não vai ter lugar para inserir um conector para recarga no corpo do smartphone.

Sem falar no desaparecimento dos botões físicos, outro detalhe que precisa ser resolvido e que pode trazer complicações depois de um uso prolongado. Agora, some tudo isso a dependência total do dispositivo do elemento tela, onde uma leve ruptura poderia deixar o smartphone completamente inutilizado.

 

 

Pode ser muita paranoia por parte dos mais céticos nas inovações tecnológicas. Outros fatores como I+D e a própria evolução dos materiais não estão entrando na equação dos mais alarmistas. Ou seja, vamos ter que esperar para ver o que os fabricantes vão oferecer como melhorias e novidades para que esse formato emplaque no mercado.

Particularmente, é uma proposta que me agrada, principalmente se considerarmos o fato que não temos grandes novidades de design no mercado de smartphones nesse momento. A proposta mais ousada até agora é mesmo a ressurreição do Motorola RAZR, com a sua tela que dobra na vertical. Os demais produtos, na sua imensa maioria, usam câmeras flip ou em formato de barbatana de tubarão para tentar entregar um dispositivo todo tela.

Até conseguem, mas está longe de uma solução que seja naturalmente integrada ao design, como uma câmera abaixo da tela. Mas até chegar nesse ponto, os fabricantes terão que penar um pouco. De modo que essa proposta de smartphone “full edge” não é das mais absurdas.


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