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Smartphones com design malucos: quando inovar era arriscar

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Temos smartphones há pelo menos três décadas, com a sua popularização nos anos 90, iniciando uma evolução que resultou em telefones com a potência de PCs.

A evolução de hardware foi notável, mas no design dos dispositivos, enm tanto. Aqui, podemos falar mais sobre involução do que de evolução, mas levando em conta a qualidade de materiais, peso e melhorias de tela, isso não seria justo.

O mais correto é dizer que estacionamos no design nos últimos 10 anos, e não há sinais de melhora. A única coisa realmente inovador nesse sentido foi um protótipo que nem deve chegar no mercado: o Projeto Andromeda da Microsoft.

O pessoal da GSMArena publicou um interessante artigo que revisa os designs mais extravagantes dos últimos anos no setor móvel. Nesse post, organizamos tudo para que você veja de forma mais clara a transição que o setor viveu, e o estancamento que vivemos hoje.

São três grandes categorias de design de smartphones: estático, deslizante e giratório.

Os estáticos são aqueles compostos por uma tela e conjunto de botões (ou interface touch), sem qualquer modificação de formato. Exemplos: iPhone 3GS, Siemens SX1, Galaxy S9, Nokia 7600, etc, mesmo que em formatos diferentes.

 

 

Os deslizantes foram muito populares na década passada, e se mantém até hoje em alguns modelos. Aqui, temos como exemplos o Motorola RAZR em diferentes versões, o Motorola BACKFLIP e o BlackBerry Priv, sem falar daqueles que eram um híbrido entre smartphone e console, como o Sony Ericsson Xperia Play.

 

 

Por fim, os modelos giratórios são aqueles que realizam um giro para exibir determinadas partes, seja a tela ou o teclado, no lugar do deslocamento na vertical ou horizontal. Exemplos: Motorola Aura e Siemens SK65.

 

 

Hoje, não temos nada de inovador ou desafiante, tal e como vimos no passado. basta ver os vencedores atuais de prêmios de design em smartphones para perceber o estancamento nesse aspecto.

Porém, é importante lembrar que isso não acontece por um simples capricho dos fabricantes, mas sim pelas características dos dispositivos atuais e pelo uso que damos à eles.

A tela hoje é protagonista, e precisa ser cada vez maior. Os dispositivos estão mais potentes para vídeos e jogos, e hoje o smartphone é muito utilizado para interação multimídia.

Isso, somado à interface touch e a busca pelo equilíbrio entre ergonomia, leveza e design, limitaram drasticamente os fabricantes, que apostam no modo seguro, sem arriscar demais no design.

 

 

Hoje, temos smartphones que, no passado, não poderíamos imaginar que seriam tão potentes e baratos. E a nostalgia não pode competir com isso.

Mesmo com as bases de design definidas, cada fabricante coloca elementos que diferenciam seus produtos dos seus principais rivais. Com os diferentes formatos de tela e materiais, temos um cenário bem interessante, onde pequenos detalhes podem criar smartphones muito diferentes.

Não sabemos o que vai acontecer no futuro, mas é fato que a base atual de formato vai se manter por muito tempo, pois é fundamental cobrir as necessidades atuais dos usuários.


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