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Site do Dia | The Malware Museum

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A palavra “malware” é uma expressão relativamente moderna, criada para descrever diversas variantes maliciosas sob um mesmo termo.

Atualmente, o malware tem o propósito de roubar dados ou chantagear o usuário que está conectado na rede mundial de computadores de alguma forma, mas nas décadas de 80 e 90, sua função era bastante diferente.

Para entender melhor como foi a evolução do malware e de outras ameaças cibernéticas ao longo das décadas, o “Malware Museum” explica essa história em detalhes, com uma riqueza de dados impressionante.

 

Como surgiu o “Malware Museum”

Nos anos 80 e 90, alguns malwares se apresentavam como simples brincadeiras, carregando animações ou mensagens políticas, destacando a mudança de propósito em comparação com os malwares atuais, que geralmente buscam causar danos substanciais.

Agora, é possível conhecer e compreender melhor a evolução das ameaças cibernéticas ao longo das décadas. O Internet Archive disponibilizou para a comunidade de internautas o “Malware Museum”, área que permite a exploração de exemplos antigos de malware de forma segura.

Este museu virtual exibe 82 entradas com arquivos .com que reproduzem mensagens e animações de vírus antigos, todos neutralizados para evitar danos.

 

Várias memórias serão despertadas nesse site…

Muitos dos usuários mais novos que estão lendo este blog (se é que jovem lê blog hoje em dia) não fazem ideia de como foi o passado das ameaças cibernéticas, mas os mais velhos com certeza poderão encontrar verdadeiras pérolas entre as ameaças apresentadas pelo “Malware Museum”.

Por exemplo… alguém aí se lembra do vírus Michelangelo?

Então… ele apareceu associado à uma espécie de loucura mediática, prometendo caos e destruição. Na prática, os casos graves não ultrapassaram os 20 mil computadores afetados mundialmente.

Esta é uma variante do vírus Stoned, que defendia a legalização da maconha. Ou seja, os vírus da época contavam com uma variedade de propósitos bastante peculiar.

Dois outros exemplos do museu são os vírus “Coffeeshop”, exibindo uma folha de cannabis (referência aos “coffeeshops” nos Países Baixos), e o “Casino”, onde o usuário “apostava” a FAT de seu disco em uma máquina caça-níqueis.

A diferença fundamental entre os malwares de antes e de agora reside no fato de que os antigos carregavam componentes lúdicos, como brincadeiras, mensagens e animações, além de seu possível caráter destrutivo.

Já os malwares atuais podem acabar com o seu computador ou smartphone por completo, roubar dados bancários e transformar a sua vida em um verdadeiro inferno na terra.

The Malware Museum no Internet Archive oferece a oportunidade de conhecer esses malwares antigos que funcionam em ambientes MS-DOS. O museu utiliza o DOSBox para garantir a segurança do usuário ao explorar essas relíquias digitais.

Alguns desses malwares podem provocar sorrisos nos mais nostálgicos, mas outros ainda despertam traumas em alguns usuários que já tiveram que lidar com esses problemas, mesmo depois de anos de solução para essas ameaças digitais.

O Internet Archive deve expandir o museu com o passar do tempo, preservando vírus clássicos que, apesar de nocivos, merecem ser lembrados e preservados para fins históricos e educacionais.

Seja pelo legado, por pesquisa ou pela mera curiosidade mórbida, a visita ao The Malware Museum vale a pena. Não considere isso como perda de vendo, mas sim como investimento em tempo.


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