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Ser Chromium não é o suficiente. Pelo menos para o Google Stadia não é!

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Em 2020 (mais precisamente em 15 de janeiro, via Windows Update), o mundo vai receber o Microsoft Edge Chromium. Um dos motivos para a decisão da Microsoft em trocar o EdgeHTML pelo Chrome é a compatibilidade com uma web que hoje é voltada para os navegadores Chromium.

Porém, mudar para o motor Chromium pode não ser suficiente para evitar incompatibilidades e o mau funcionamento de determinados serviços. O Google Sadia, por exemplo, não é compatível com o Microsoft Edge Chromium, e exige a instalação do Chrome para rodar os jogos.

Com outro navegador Chromium, o Brave, foi possível iniciar a sessão do Stadia, mas o jogo ficava em tela preta. E no caso do Edge Chromium, mudar o user agent para o Chrome também permitiu iniciar o serviço. Ou seja, o Google identifica as diferenças entre os navegadores e faz as suas distinções para que o Stadia funcione corretamente.

 

 

Google Stadia pode exigir recursos próprios do Chrome

Faz algum tempo que todas as partes envolvidas reclamam (ou criam) complicações contra a concorrência para que determinados serviços funcionem corretamente (ou não). Por exemplo, o novo Edge apresentou problemas de funcionamento com o Google Docs e com o YouTube (a Microsoft chegou a afirmar que, no caso do YouTube, o problema era de um bug do Google).

A Mozilla também acusou o Google de sabotar o Firefox para favorecer ao Chrome, onde o YouTube funcionava cinco vezes mais lento no Edge e no Firefox que no Chrome. Ao mesmo tempo, no ano passado, um ex-funcionário do YouTube revelou no ano passado uma conspiração contra o Internet Explorer 6 para que os usuários migrassem para o Chrome.

Aqui, mencionamos problemas com o YouTube e o Google Docs, serviços muito grandes e com um código complexo que, em teoria, permite que os mesmos funcionem com qualquer navegador moderno. Porém, no caso do Stadia, podemos estar diante de um caso ainda mais complicado, pois aparecem conceitos chaves na experiência de uso, como por exemplo, a latência. Números ruins nesse aspecto podem resultar em uma experiência de uso desastrosa, deixando os jogos do Stadia inutilizáveis.

O Google queria lançar o Stadia com uma experiência fluída, e não é de todo reprovável que a empresa insista que os usuários utilizem o navegador que ela mesma controla para assim garantir um ótimo funcionamento da plataforma. Mesmo que esse detalhe não seja algo público, é possível que, para jogar com o Stadia, o Chrome utilize APIs privadas ou codecs que melhoram as diferentes variáveis que o Google leva em consideração para o melhor funcionamento do serviço.

Diferente do Google Docs ou do YouTube, que funcionam (relativamente) bem em qualquer navegador (a experiência de uso pode variar de acordo com o browser escolhido, e nós bem sabemos disso; basta utilizar os serviços em diferentes navegadores). Porém, e a não ser que as coisas mudem internamente, o Stadia acabou de nascer, e até certo ponto é lógico que, pelo menos por enquanto, o Google queira deixar tudo “mais ou menos em casa”.

Nesse caso, os navegadores Chromium vão efetivamente apresentar uma experiência de uso prejudicada, que é algo que vamos comprovar se vai melhorar ou permanecer assim com o passar do tempo.


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