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Samsung e Huawei comemoram crise na Apple

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Nesse momento, Samsung e Huawei comemoram a má fase da Apple. E isso é algo absolutamente normal. Não tem nada a ver com empresas com pensamento pequeno ou torcer pela desgraça alheia. A vida é assim mesmo: para algo subir, alguma coisa tem que cair.

Tim Cook avisou para os investidores que a Apple revisou os seus lucros depois de vendas natalinas abaixo do esperado, informando que a empresa vai lucrar pelo menos US$ 9 bilhões a menos, culpando a queda nas vendas na China e a substituição das baterias nos velhos iPhones pelos números mais baixos.

O mesmo Tim Cook não reconhece que os preços absurdos dos novos iPhones são parte da equação, mas isso é mais um problema dele do que nosso.

Resultado: as ações da Apple despencaram.

Enquanto isso, Samsung e Huawei – que nada tem a ver com a crise do coleguinha – festejam o momento ruim da Apple. A Huawei por motivos óbvios: a empresa da linha Mate teve um 2018 excelente. E a Samsung, porque vê a sua eterna rival caindo, depois de muitos anos de lucros recordes.

A Samsung ainda é a maior fabricante de smartphones do mundo, e esse cenário não deve mudar diante dos últimos acontecimentos. A marca não depende muito do mercado chinês (nunca foi líder por lá), que está mesmo em descenso por causa da guerra comercial com os Estados Unidos.

Em compensação, a Huawei aproveitou a oportunidade para expandir a sua participação de mercado no país, e dessa forma roubou a segunda posição no mercado global, que era da Apple. E já aponta a sua artilharia para a Samsung, perseguindo o objetivo final, que é a liderança do mercado global de smartphones.

Sem falar que a guerra comercial entre Estados Unidos e China não apenas afastou os consumidores chineses do iPhone, como também todo o status que a Huawei conquistou depois dos últimos acontecimentos envolvendo a CFO da marca chinesa.

Por incrível que pareça, o orgulho nacionalista dos chineses fez parte da equação, resultando em um disparar de vendas de smartphones da Huawei no seu país de origem.

A essa altura do campeonato, a pergunta que fica é: tem como piorar para a Apple?

Donald Trump responde um SIM lá no fundo da sala.


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