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Review: Razer Deathstalker Ultimate Gaming Keyboard

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Mais um produto em análise no TargetHD. E mais um produto pensado nos gamers de plantão. Dessa vez, a assessoria da Razer enviou o Deathstalker Ultimate, um teclado pensado prioritariamente nos jogadores convictos, com ajustes e recursos específicos para quem quer levar mais a sério a atividade de jogar por horas e horas diante do computador. Mas isso não quer dizer que não podemos aproveitar o periférico para um uso mais comum e casual.

Nesse review, testamos o acessório nessas duas frentes, sempre pensando em passar para o leitor uma impressão mais descritiva da experiência geral do produto para as diferentes atividades. Com tantos diferenciais, o produto da Razer pode ser o acessório definitivo para o usuário mais versátil? Será que ter tantas opções disponíveis é vantagem mesmo? Ou há algum excesso de funcionalidades que poderiam ser deixadas de lado?

É o que vamos tentar descobrir nesse review.

Características

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A primeira impressão que temos do Razer Deathstalker quando olhamos para o produto pela primeira vez é que ele pode ser grande demais para o espaço de uso. De fato, por ser um teclado mais que completo (oferecendo teclas adicionais para comandos específicos, e uma tela multiuso – que falaremos dela mais adiante), ele naturalmente possui dimensões maiores do que a grande maioria dos teclados convencionais. Mais que esperado.

Logo, certifique-se que a mesa/bancada que vai receber o acessório vai suportar o seu tamanho. Caso contrário, você vai sofrer um pouco com a falta de espaço e organização para jogar.

Deixando isso de lado, o Deathstalker Ultimate é mais uma vez a prova que a Razer sabe como construir um acessório pensado nos gamers. Todo o conjunto técnico é muito bem construído, sem peças móveis ou pontos de emenda. Tudo muito bem acondicionado e selado em uma carcaça de plástico de excelente qualidade. A impressão que tive é que mesmo os gamers mais “empolgados” (ou agressivos, entendam como quiser) terão um certo trabalho para danificar o produto fisicamente.

As suas teclas devem atender bem as exigências do seu público alvo. Com uma altura boa para acionamento (o que é o mínimo que se pede de um teclado mecânico), ele oferece uma resistência média de acionamento satisfatória, o que resulta em uma experiência de jogabilidade e uso prático para outras atividades interessante. Vale lembrar que testei o teclado também com as atividades de digitação de textos, e tirando a natural diferença de distância das teclas (algo que todos passam quando migram de um teclado para outro), a experiência de uso foi muito boa.

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Outro diferencial do produto da Razer é a presença das 10 teclas personalizáveis, que não só podem ser configuradas para ações específicas do jogo em execução (inclusive com o modo de ações múltiplas, oferecendo uma vantagem clara em determinados títulos), mas também para acessar de forma rápida programas e aplicativos do sistema operacional, como navegador de internet, feeds de redes sociais, YouTube, entre outras atividades. Tal característica reforça a ideia de versatilidade que o produto se propõe a ter.

Sem falar que, por conta do serviço Synapsis 2.0 da Razer, o usuário pode enviar todas as configurações feitas no teclado em uma nuvem de dados, e caso necessite utilizá-las em outro computador, pode simplesmente carregá-las, sem maiores dificuldades. Talvez esse é o grande diferencial dos acessórios da Razer: você pode utilizá-los do seu jeito, com os seus ajustes, na hora que você quiser, e de qualquer lugar do planeta.

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Por fim, a sua pequena tela multiuso. Essa tela atua como complemento na interação do usuário em diferentes níveis, desde um simples ponteiro para o cursor do Windows (dispensando – em partes – o uso do mouse) até para exibir informações relativas ao jogo em execução, ou até mesmo para interagir com o game, como um botão adicional de comando, um cursor de movimento, ou outras ações de interação.

Por ser um dispositivo de entrada e saída de dados, ele pode ser uma mão na roda para quem já está acostumado a trabalhar em modo multitarefa, ou até mesmo para quem quer resolver o problema de espaço na bancada de uso que falei no começo desse post. Se bem que, no meu entendimento, a melhor forma de utilizar esse recurso é para a visualização de informações e interação com os recursos e ajustes do jogo (de acordo com o título), não dispensando assim o uso do mouse para interações complementares.

O produto em funcionamento

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De um modo geral, os testes realizados com o Razer Deathstalker Ultimate foram muito positivos. Como já relatei nesse post, a experiência de uso com os testes práticos em alguns jogos (mais uma vez, informo que jogos no PC não são o meu forte; prefiro os consoles e a interação com os joysticks convencionais) como aqueles que envolviam minhas atividades diárias do blog (basicamente a digitação e edição de textos) foram realizadas sem maiores dificuldades.

Talvez o desafio aqui está em aprender todos os recursos que o teclado possui, e extrair os benefícios dessas funcionalidades. Entendo que a curva de aprendizado vai variar de pessoa para pessoa, e que é altamente recomendado que você dedique um tempo com o produto para extrair todo o seu potencial. A tendência de pegar um produto, conectar no computador e sair utilizando, sem estudar o mínimo de suas funcionalidades não se aplica aqui. Os detalhes que a Razer oferece nos seus recursos merecem o mínimo de estudo.

É difícil traçar um paralelo desse modelo com os seus concorrentes. Até porque os concorrentes não mandaram produtos para testes para o blog. Logo, posso dizer que, pelo menos conceitualmente, a proposta da Razer é bem interessante. Pelo menos apresenta alguns diferenciais que pode chamar a atenção para o seu público alvo.

Conclusão

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Como produto, o Razer Deathstalker Ultimate está aprovado. É mais uma prova que a Razer é uma marca que oferece uma qualidade superior nos acessórios pensados nos gamers, indo um pouco além de uma oferta de produto que é resistente na sua construção ou agressivo no seu design. Suas principais características técnicas e de funcionalidade podem se converter em uma opção muito interessante para os gamers de diferentes categorias.

Porém, é um produto que que está bem fechado para o seu nicho de mercado. Apesar de entender que ele poderia ser um interessante acessório para quem busca a dita produtividade em diferentes atividades no computador, também é fato que é justamente esses diferentes perfis de usuários que pode tornar o produto não tão vantajoso para um uso mais convencional.

Para aqueles que estão acostumados com a mobilidade dos notebooks e ultrabooks, e por consequência com os seus teclados reduzidos, a curva de aprendizado que esse produto necessita pode incomodar – ainda mais com o fato que quem é produtivo não pode perder tempo no dia a dia reaprendendo a digitar no teclado. Além disso, até mesmo no caso dos usuários dos desktops, com usuários que trabalham com edição em geral (fotos, vídeos, música, etc), ele só é recomendado para aqueles que conseguem combinar as atividades de trabalho com os momentos de lazer com os jogos.

De qualquer forma, mesmo com tais observações, é um produto que deve ser visto com atenção. Se estiver disposto a pagar o valor cobrado por ele, pode ser uma compra que você deve considerar no produto. Ainda mais se o seu vício nos games sempre falar mais alto.


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