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Realme GT3 quer carregar mais rápido do que o miojo que você prepara em casa

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O Realme GT3 tem um apelo muito claro para o consumidor: entregar a recarga de bateria mais rápida do mercado neste momento. E isso porque não estou considerando o fato de a Xiaomi desenvolver uma tecnologia onde é possível recarregar um telefone por completo em apenas 5 minutos, algo que seria considerado uma loucura em um passado distante.

Já o Realme GT3 consegue fazer algo parecido e não menos impressionante: com a ajuda do seu carregador de 240W (incluído no kit de venda… chupa, Apple!), o modelo sai dos 0% e alcança os 100% de recarga de bateria em apenas nove minutos e meio, ou 50% de energia em quatro minutos para os usuários mais apressados.

Enquanto os smartphones não alcançam uma autonomia de uso maior, nos contentamos com os telefones com recarga ultrarrápida. Mas nem tudo pode ser o senso de urgência para voltar a jogar os games preferidos ou retomar o trabalho com as redes sociais.

O Realme GT3 precisa oferecer mais do que isso.

 

Prepare um miojo enquanto recarrega o telefone

Ao que tudo indica, os fabricantes de smartphones estão com muita raiva da Nissin, marca responsável pelo tão amado e odiado Miojo. Mesmo porque essa é a melhor analogia que podemos encontrar para explicar as recargas ultrarrápidas que alguns fabricantes estão entregando nos seus produtos.

Apenas para colocar tudo em perspectiva: o Realme GT3 tem uma bateria de célula dupla de 4.600 mAh, que pode ter 20% de energia restabelecida em apenas um minuto e meio, o que já é o suficiente para ligar novamente o telefone se o dispositivo morrer por completo.

Com quatro minutos de recarga (ou o tempo de colocar o Miojo para cozinhar na água fervente e escorrer o macarrão instantâneo, para aqueles que gostam de degustar o produto sem o caldo), o Realme GT3 estará com sua bateria recarregada em 50%.

E em menos de 10 minutos, o telefone está pronto para uso em estado pleno, com 100% de bateria recarregada. Ou seja, dá para preparar todo o Miojo e começar a comer o macarrão enquanto espera pela recarga do dispositivo.

Isso aqui é perfeito para as pessoas que não contam com tanto tempo livre na vida para apreciar uma refeição com entrada, prato principal e sobremesa. Qualquer smartphone top de linha ou premium pode ser recarregado por completo em até uma hora. Mas apenas as pessoas que contam com o poder financeiro para frequentar um caro restaurante com menu completo podem se dar ao luxo de esperar pela recarga do dispositivo nesse tempo.

Ou seja, a compra do Realme GT3 deve ser muito considerada por aqueles que se cansaram de esperar por um procedimento que precisa agilizar a vida de quem gostaria mais de ter um telefone com uma autonomia maior. Como o mundo ainda não é perfeito neste aspecto, aceita a recarga em velocidade ultrassônica, mesmo que isso destrua com a bateria com o passar do tempo.

 

O que mais o Realme GT3 tem?

O Realme GT3 conta com algumas singularidades bem interessantes para quem procura sair um pouco do lugar comum na escolha de um smartphone para chamar de seu.

Seu design recebe na parte traseira uma janela envolta por um LED RGB configurável, onde você pode ver o processador do dispositivo. Uma questão estética que outros telefones não vão entregar.

Esse LED é em forma de C, dando um sinal de identidade mais chamativo ao telefone. Algo parecido com o que o Nothing Phone (1) fez, mas bem mais discreto. Particularmente, as duas propostas de design me agradam, mas são voltadas para públicos claramente diferentes.

O bom desempenho está garantido com o Snapdragon 8+ Gen 1, trabalhando com até 16 GB de RAM LPDDR5X e até 1 TB de armazenamento UFS 3.1. Por outro lado, alguns gamers mais exigentes certamente vão protestar a favor do Snapdragon 8 Gen 2 para obter a máxima performance durante os jogos.

Sua tela OLED de 6.74 polegadas vai entregar uma fluidez plena, com 144 Hz de taxa de atualização e 360 Hz para a taxa de amostragem, além de um brilho espetacular com 1.500 nits.

Nas câmeras, a receita de bolo de câmera tripla com sensor principal de 50 megapixels se faz presente, com o ponto positivo do Realme GT3 contar com um sensor Sony IMX890 com abertura f/1.88. Esse conjunto fotográfico trabalhando com o competente chip da Qualcomm pode entregar fotos e vídeos de alta qualidade.

Vale a pena observar que esse modelo recebe uma lente microscópica de 2 megapixels, o que indica que mais e mais usuários estão se interessando em registrar fotos de elementos pequenos com a máxima proximidade possível, e para as mais diferentes finalidades.

E a câmera frontal de 16 megapixels deve ser suficiente para entregar boas fotos e vídeos para Instagram, TikTok, YouTube e derivados.

Do mais, o Realme GT3 conta com o Android 13 com a interface Realme UI 4.0, 5G, NFC em 360°, leitor de digitais na tela e áudio Dolby Atmos como detalhes complementares.

 

Realme GT3: vale a pena?

Com preço inicial sugerido de US$ 649 (na versão com 8 GB de RAM + 128 GB de armazenamento), o Realme GT3 pode não ser o smartphone mais potente que você vai encontrar no mercado, mas é muito interessante por entregar singularidades dentro de uma proposta de preço relativamente competitiva.

O seu principal apelo para eventual compra dos interessados é, sem sombra de qualquer dúvida, a possibilidade de recarga rápida em um tempo absurdamente reduzido. Nenhum telefone disponível no mercado nesse momento pode fazer com que você se livre do carregador em um tempo tão reduzido.

Se a sua prioridade é almoçar correndo para voltar ao trabalho e quer garantir que o telefone vai funcionar por um dia inteiro longe da tomada, o Realme GT3 tem que ser a sua prioridade no futuro.

De um modo geral, o dispositivo é bem interessante em função do seu preço. Vale a pena manter o radar ligado para ele em função das demais características.

E não se preocupe com esse Snapdragon 8+ Gen 1. Ele é bem competente, e vai funcionar sem maiores problemas por uns bons anos.


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