A primeira geração dos smartphones contava com teclados físicos. Depois, veio o iPhone, e os dispositivos com tela sensível ao toque se tornaram o padrão da indústria. E muita gente ficou órfão dos tecladinhos.
Hoje, olhamos para um cenário onde a volta de um smartphone com teclado físico é algo considerado praticamente impossível, mas existem algumas soluções intermediárias ou placebos que estão ao alcance de todos.
Não se aposta mais nos teclados físicos
A BlackBerry era a principal defensora dos teclados físicos nos smartphones. Tanto, que isso se tornou um forte sinal de identidade dos seus dispositivos. Porém, nem ela conseguiu se manter exclusiva nessa proposta: alguns dos seus modelos recentes contam com um design que abriga o teclado físico E a tela completa ao mesmo tempo.
O problema em usar um teclado físico nos smartphones atuais é que essa proposta não consegue se adaptar bem com detalhes que hoje são importantes em qualquer dispositivo, como design, usabilidade e peso. Em função de tudo isso, os usuários foram aos poucos abandonando a proposta.
Hoje, os smartphones com teclado físico são objetos de desejo de um público absurdamente nichado, ou para um público considerado vintage. As enormes telas dos telefones atuais facilitam a prática de digitação, além de oferecer uma experiência de uso mais intuitiva e prática.
No passado, o smartphone era mais utilizado para enviar e-mails e SMS e, ainda assim, dentro de um uso empresarial. Era a forma de obter produtividade em um smartphone, mas deixando de lado o consumo de conteúdo e o entretenimento.
Hoje, é exatamente o contrário. Jogos, redes sociais, vídeos e navegação na internet são a prioridade, e um teclado físico só atrapalha nessa experiência.
Ainda existem smartphones com teclado físico?
Sim. Eles são raros, mais existem.
Uma empresa de Londres chamada Planet Computers conta com um telefone com conectividade 5G que lembra o antigo Pison Series ou o Nokia Communicator, que se transforma em um pequeno laptop ao utilizar o teclado físico com teclas de tamanho relativamente generoso (considerando o tamanho do telefone em questão).
Porém, este não é um smartphone barato, já que tem poucas pessoas interessadas nele. Quem sabe você, que está lendo este post, seja uma dessas pessoas.
Outra alternativa que se apresenta como híbrido entre celular clássico e moderno é o Nokia 8810, que nada mais é do que o “bananafone” que tanto fez barulho no passado. Ele foi repaginado, e hoje permite o uso do WhatsApp, Google Assistente, Google Mapas ou Google Duo.