TargetHD.net | Notícias, Dicas e Reviews de Tecnologia Queda nas vendas dos smartphones: o que os fabricantes vão fazer? | TargetHD.net Press "Enter" to skip to content
Você está em | Home | Smartphones | Queda nas vendas dos smartphones: o que os fabricantes vão fazer?

Queda nas vendas dos smartphones: o que os fabricantes vão fazer?

Compartilhe

Tudo o que sobe, tem que crescer.

Depois de quase uma década de saturação, os fabricantes de smartphones se preparam para a fase de declínio nas vendas, com uma concorrência ainda mais acirrada.

O domínio progressivo dos smartphones nos últimos dez anos resultou na queda dos celulares, dos navegadores de GPS, das câmeras digitais e (de forma mais parcial) dos computadores e consoles de videogames. Se tornaram o produto preferido da maioria das pessoas.

Porém, a loucura já passou, e ano após ano o ponto de saturação estava chegando. E os sinais eram claros: o crescimento das vendas de smartphones caiu drasticamente (62% em 2011, 40% em 2013, 2,2% em 2016 e -0,3% em 2017).

 

 

A queda acentuada é facilmente justificada: o mercado está saturado. Todas as pessoas que estão interessadas em comprar um smartphone já compraram o seu, e o hardware mais potente faz com que menos pessoas sintam a necessidade de trocar o smartphone a cada um ou dois anos.

Quem comprou um smartphone decente em 2016 provavelmente ainda está satisfeito com ele. E o fato de um top de linha custar mais de R$ 4 mil não ajuda em nada nas vendas.

Curiosamente, mesmo com preços absurdos, existe uma tendência curiosa: o segmento que mais sofre nessa que da de vendas não é o dos tops de linha, mas sim o dos modelos de linha média.

 

 

Se em 2013 o mercado flutuava com valores entre US$ 200 e US$ 800, em 2017 basicamente 20% de todos os samrtphones custam acima de US$ 800, com uma drástica redução nos segmentos intermediários. Apenas os modelos de entrada são exceção, passando de 15% para 40%.

É até curioso, pois cria uma distorção no mercado bem significativa: quase a metade do mercado hoje pertence aos smartphones econômicos, e quase a outra metade pertencem aos modelos que custam entre US$ 600 e US$ 800, com modelos entre US$ 200 e US$ 600 competindo por apenas 15% do mercado.

Resta agora saber como os fabricantes vão reagir a nova realidade. Nem a Apple, que tradicionalmente absorve boa fatia dos lucros, está imune a esta situação. A prova disso está nos descontos de até US$ 300 aplicados no iPhone XR.

Vai ser interessante ver os movimentos dos principais fabricantes para o ano de 2019.


Compartilhe