Muitos de vocês não se lembram dessas porcarias, uma vez que eles jamais saíram dos Estados Unidos, e só duraram 48 dias no mercado.
No dia 12 de abril de 2010, a Microsoft apresentou os smartphones Kin One e Kin Two, que tinham forte apelo nas redes sociais. E, nesse dia, nascia um dos maiores fiascos da história da telefonia móvel.
A Microsoft achou que seria uma boa ideia lançar um smartphone com forte apelo nas redes sociais. E, de fato, 2010 era o ano: Facebook e Twitter bombando, My Space e Second Life ainda vivos, sem falar em outras iniciativas emergentes.
Porém, o Kin não deu certo.
As características técnicas dos dois modelos eram medianas: telas de 2.6 e 3.4 polegadas, acompanhadas de um teclado QWeRTY. 4 GB ou 8 GB de armazenamento interno e câmeras de 5 MP ou 8 MP.
Um dos primeiros problemas aqui era contar com um sistema chamado Kin OS, quando deveriam contar com o Windows Phone 7. O sistema lembrava outro esquecido, o MeeGoo OS, e não aceitava a instalação de aplicativos e jogos, se limitando a receber um navegador web e os widgets das principais redes sociais.
Para piorar, sua campanha de lançamento foi uma das piores de todos os tempos, onde o smartphone foi utilizado como ferramenta de “sexting”, incitando os adolescentes (o público-alvo do produto) a compartilharemo fotos de suas intimidades.
É claro que o comercial gerou polêmica, obrigando a Microsoft a retirar a cena do compartilhamento de cunho sexual e pedir desculpas pelos aborrecimentos causados.
Mal sabia eles que, anos depois, isso é tão comum quanto dizer “bom dia” no Facebook.
O desastre aqui já estava feito. 49 dias e apenas 500 unidades vendidas depois, a Microsoft decidiu retirar os modelos Kin do mercado.
Um verdadeiro desastre.
Os dois modelos se transformaram em telefones raros, que qualquer colecionador procura.