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Quando a Apple lucra mais com wearables do que com Macs, o recado é bem claro

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A maioria das pessoas não querem mais PCs e notebooks, e Microsoft, Google e Amazon não entenderam isso. O que as pessoas querem é os wearables (smartwatches, smartbands, etc), e a Apple sabe muito bem disso. Ou pelo menos é o que os resultados trimestrais da gigante de Cupertino dão a entender, com os AirPods como grandes estrelas da empresa.

Pela primeira vez na história, a Apple vendeu mais wearables do que Macs. Isso é incrível para uma empresa que deixou os computadores em segundo plano para triunfar com o Apple Watch e o AirPods. Sem falar nos serviços, que não param de crescer.

 

 

Bem vinda à nova Apple, onde iPhone e o Mac não importam (tanto)

A Apple voltou a quebrar recordes na apresentação dos resultados financeiros do último trimestre de 2019 (correspondente ao primeiro trimestre fiscal de 2020). São US$ 91.81 bilhões, onde todas as divisões inflaram os seus números:

– iPhone: US$ 55.95 bilhões
– Serviços: US$ 12.71 bilhões
– Wearables, lar e acessórios: US$ 10.01 bilhões
– Mac: US$ 7.16 bilhões
– iPad: US$ 5.97 bilhões

Os números se completam com 1.5 bilhão de dispositivos ativos em todo o mundo, considerando iPhone, iPad, Mac, Apple Watch, Apple TV e iPod Touch, um crescimento de 100 milhões de dispositivos em um ano.

 

 

AirPods e Apple Watch em outra categoria

A Apple segue transformando em ouro (quase) tudo o que toca. Mas os verdadeiros protagonistas dessa vez não foram os iPhones, mas sim o Apple Watch e o AirPods, ambos membros de sua divisão de wearables.

O crescimento dessa divisão é notável, a ponto de superar pela primeira vez a divisão de Macs, que ficou definitivamente em segundo plano diante de uma categoria de produto que tem cada vez mais demanda por parte dos usuários.

A divisão de wearables da Apple cresceu 37%, enquanto que o Mac caiu 3,5% e o iPad despencou 11,2% nas vendas (todos os números em comparação com o mesmo período do ano passado).

No caso dos AirPods, o crescimento é ainda mais incrível. O produto se transformou referência em um mercado que a Apple não tinha experiência alguma. O AirPods Pro, com o tão esperado cancelamento de ruído, deixou a vida dos seus rivais ainda mais complicada.

Os demais fabricantes de fones de ouvido True Wireless não chegam sequer perto de ter o mesmo sucesso da Apple, que aproveitou o seu ecossistema para deixar um recado claro: se você tem um iPhone, os AirPods são os fones perfeitos para você. E se você não tem um iPhone, pode ser perfeito para você também.

E os principais rivais da Apple (Google, Microsoft, Amazon) não conseguem rivalizar com os AirPods, mesmo contando com recursos similares e assistentes de voz que podem reforçar a aposta. Outros fabricantes de smartphones (Samsung, Huawei, Sony) também não aproveitaram o momento para apresentar alternativas realmente atraentes, deixando a gigante de Cupertino nadar de braçada no segmento.

E o mesmo acontece com o Apple Watch, um produto que segue ganhando terreno (talvez agora de forma mais tímida, com um mercado mais amadurecido e com uma concorrência maior) com uma fatia de mercado bem sustentável.

Ou seja, muitos podem achar estranho a Apple vender mais wearables do que Macs. Já eu entendo que é um claro sinal dos tempos. As coisas mudam. As coisas se transformam.

E Mac e iPhone já não são mais tão importantes para a Apple. Aceitem isso.

 

 

Via Apple


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