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Qual é a do “Parcele sem Cartão” da Amazon?

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Mais uma forma de você deixar o seu (pouco) dinheiro na Amazon… ou melhor, uma forma de facilitar o processo de pagamento nas compras.

Entenda como quiser.

A Amazon lançou a nova opção de pagamento “Parcele sem Cartão”, permitindo que os clientes façam compras de até R$ 10 mil, divididas em até 24 meses.

Para quem não possui um cartão de crédito (ou não quer usar um por qualquer motivo), pode utilizar essa alternativa para comprar no e-commerce, desde que o seu nome esteja limpo na praça, obviamente.

Sim… eu acabei de dar um spoiler sobre um dos pontos mais relevantes do artigo. Mas entendo que é importante que os mais iludidos fiquem sabendo disso desde já.

 

Como o serviço funciona

Para utilizar o “Parcele sem Cartão”, os clientes devem ser maiores de idade e fornecer informações como CPF, endereço, telefone celular e e-mail válidos.

Após a verificação do histórico de crédito em tempo real, os clientes poderão receber um limite de crédito específico para compras na Amazon.

O pagamento das parcelas pode ser realizado através de métodos populares como Pix ou boleto bancário, flexibilizando as opções para formatos mais acessíveis ou de maior adesão pela maioria dos brasileiros.

Na prática, você está adquirindo uma linha de crédito na Amazon. Obviamente, a gigante varejista vai ganhar nos juros de parcelamento, que tendem a ser menores do que as taxas cobradas pelo rotativo do cartão de crédito.

Por outro lado, são juros que podem ser maiores do que os adotados no parcelamento em outras lojas. Logo, é preciso ficar de olho se não vale a pena pagar pela compra à vista ou até mesmo parcelar no cartão em outro e-commerce.

Os juros do parcelamento variam entre 4% e 9% ao mês, dependendo do score de crédito do cliente. Ou seja, o seu histórico de compras na Amazon e até mesmo o Serasa devem entrar nessa avaliação de crédito.

Nem a Amazon, nem a Geru (empresa parceria no projeto) oferecem detalhes sobre como é essa avaliação de score para aprovação de crédito.

E como os critérios de aprovação de crédito podem cair no subjetivo, não dá para determinar nesse primeiro momento qual é o tipo de cliente que será aprovado para usufruir dos benefícios do “Parcele sem Cartão”.

As compras precisam ter um valor mínimo de R$ 50 e cada parcela deve ser superior a R$ 20, o que torna o parcelamento acessível para uma ampla gama de consumidores.

 

O que mais você precisa saber

O “Parcele sem Cartão” não pode ser utilizado para a compra de conteúdos digitais, como e-books ou assinaturas do Prime.

Isso não deve impactar muito na decisão dos clientes. É possível imaginar que a maioria vai aderir ao programa para a compra de eletrônicos.

A proposta do “Parcele sem Cartão” se alinha com um novo modelo de relacionamento entre cliente e e-commerce, chamado “buy now, pay later” (“compre agora, pague depois”).

Alguns vão encarar o formato como uma modernização da “caderneta do mercadinho” ou do crediário das Casas Bahia. E essas pessoas não estão completamente erradas.

Estamos diante de uma evolução nas opções de parcelamento disponíveis no Brasil, já que o histórico dessa relação foi pautado por opções como carnês e cheques pré-datados.

Mas… quem usa esses formatos arcaicos nos dias de hoje, com o avanço das fintechs e a adoção do dinheiro eletrônico em massa?

Não é por um acaso ver o “Parcele sem Cartão” chegando neste momento na Amazon. Afinal de contas, uma nova edição do Amazon Prime Day está chegando (entre os dias 8 e 9 de outubro de 2024), e o método de pagamento tende a ser impulsionado pela gigante do e-commerce.

A tendência é que outras plataformas de comércio eletrônico no Brasil passem a adotar soluções semelhantes para incentivar o consumo do grande grupo consumidor.

Além de democratizar ainda mais o acesso ao comércio eletrônico junto aos clientes que contam com dificuldades em obter cartões de crédito, é uma forma da Amazon em aumentar as suas vendas em um momento de promoções.

Vamos ver como os clientes da Amazon vão receber a iniciativa, e como o mercado vai responder à novidade.

Já dá para desejar “boas compras” para os clientes da Amazon? Ou você vai seguir comprando na Shopee e em outros e-commerces internacionais que não aderiram ao Remessa Conforme?

Para mais informações, acesse: Amazon.com.br


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