A Razer apresentou o Projeto Arielle durante a CES 2025, que nada mais é do que uma cadeira conceito para os gamers com um sistema integrado de aquecimento e resfriamento.
O diferencial do produto está em sua malha com ventiladores sem lâminas que ajustam a temperatura do usuário, proporcionando conforto térmico independentemente do ambiente.
É uma abordagem que se destaca pela praticidade, eliminando a necessidade de sistemas externos e elevando o padrão de personalização em cadeiras de jogos.
Vamos conhecer mais detalhes sobre o Projeto Arielle, e descobrir se ele pode se adaptar ao Brasil, país com temperaturas escaldantes em boa parte do ano.
Tecnologia ajustável para conforto térmico
A cadeira conta com ventiladores de três velocidades que podem reduzir a temperatura percebida em até 5 graus Celsius em ambientes quentes.
Em climas frios, seu sistema de aquecimento PTC embutido pode liberar ar a até 30 graus Celsius, o que mostra que o produto é versátil o suficiente para também atender aos brasileiros durante o inverno.
Os ajustes são feitos por meio de controles sensíveis ao toque, garantindo facilidade de uso. A funcionalidade combina inovação tecnológica com conforto, agradando a jogadores com diferentes condições climáticas.
Como esperado de um produto Razer, o Projeto Arielle incorpora iluminação RGB personalizável, adicionando uma camada visual que responde à funcionalidade da cadeira.
A iluminação muda de acordo com o modo ativado: azul para resfriamento, vermelho para aquecimento e outras cores para transições de temperatura.
Além do feedback visual sobre o seu funcionamento, a cadeira do Projeto Arielle reforça sua identidade gamer na estética, o que é o mínimo que se pede para um produto dentro de sua categoria.
Quanto a brincadeira pode custar?
O Projeto Arielle ainda é um conceito em desenvolvimento, mas seu design é inspirado na cadeira Razer Fujin Pro, que custa US$ 1.049, o que já dá para ter uma ideia sobre o seu valor de mercado no futuro.
Porém, o conceito da cadeira que estamos falando neste artigo vai além, adicionando inovações térmicas que transformam o conforto do usuário.
Isso a posiciona como uma possível evolução do mercado de cadeiras gamers, ampliando as possibilidades de integração tecnológica com ergonomia.
E como é um conceito novo, ela tende a ser mais cara quando chegar no mercado.
Embora esteja em estado avançado, o Projeto Arielle apresenta algumas limitações que a Razer precisa superar antes de entregar o produto para o consumidor final.
Por exemplo, a necessidade de conexão por cabo restringe a rotação total da cadeira a 360 graus. Para resolver esse problema, a Razer incluiu um sistema de cabo breakaway, que se desconecta em caso de puxões acidentais, reduzindo riscos de danos.
São limitações indicam que o produto ainda está em fase de desenvolvimento, mas apontam melhorias possíveis em versões futuras.
Será que o Projeto Arielle chegará ao mercado?
A Razer é conhecida por exibir conceitos ousados na CES, com exemplos como o tablet Razer Edge, que se tornou realidade, e o laptop de tela tripla, que nunca foi lançado.
O Projeto Arielle segue essa tradição, mas sua funcionalidade prática de momento no seu protótipo aumenta as chances de se tornar um produto comercial.
O histórico da empresa gera expectativas cautelosas, já que algumas inovações passadas não chegaram ao mercado.
Se lançado, o Projeto Arielle pode redefinir o mercado de cadeiras gamers, introduzindo um novo patamar de conforto e personalização.
A tecnologia de ajuste térmico pode se tornar um padrão em futuras cadeiras premium, atraindo jogadores que buscam experiências imersivas e confortáveis.
Isso também pode estimular a concorrência a desenvolver produtos similares, impulsionando a inovação no setor.
Via Razer