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Precisamos mesmo de um novo FIFA a cada ano?

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fifa 18

 

FIFA 18 foi oficialmente apresentado ao mundo na E3 2017. E, diante disso, perguntamos: realmente precisamos de um FIFA novo por ano?

Para a Electronic Arts, a resposta é, obviamente, sim. A marca aproveita de forma intensa as novas edições das suas franquias esportivas, e há mais de 20 anos a série FIFA foi essencial para toda essa estratégia.

Ter um novo jogo por ano tem suas vantagens e seus inconvenientes. O jogo não para de se reinventar para polir seu foco, e as melhorias vistas em FIFA 18 mostram isso.

O nível de detalhes de jogadores e estádios da versão preliminar do novo jogo é notavelmente superior ao do FIFA 17, além dos detalhes muito específicos nos gráficos melhorados. A EA está orgulhosa em capturar todos os movimentos de Cristiano Ronaldo, o que permite a visualização do rosto do jogador em capo, os gestos, as arrancadas e outros gestos característicos do corpo do jogador.

Não sabemos até que ponto é factível capturar movimentos dos futebolistas para identificá-los, mas a quantidade de jogadores capturados deve ser limitada pela complexidade do processo, que vai além da caracterização dos rostos, que são cada vez mais realistas.

O nível de detalhes também pode ser visto nas táticas e na inteligência artificial, onde os jogadores se distribuem melhor no campo, buscando uma formação mais natural e intuitiva, com cinco novos arquétipos de jogador, para diferenciar atletas mais explosivos dos cerebrais, por exemplo.

O mesmo acontece com o novo sistema de movimento, que oferece tempos de respostas rápidas que permitem um melhor plano de estratégia de jogo. Tudo isso, com o objetivo de entregar o jogador de futebol mais realista possível para o game.

E todos se perguntam a essa a altura se tudo isso é realmente tão importante.

 

 

O nível de detalhes melhorou, as sequências climáticas são mais realistas e a ambientação nos estádios está precisa, mas tudo isso é secundário para muita gente.

O jogo em si é o mais importante do que a forma de correr ou bater faltas de Cristiano Ronaldo. Esses detalhes enriquecem a jogabilidade, mas são detalhes que podem ser descartados.

A essência de FIFA precisa se manter. Mais simulação e menos arcade. Os fãs do jogo de futebol mais popular do planeta tiveram que se reinventar e reaprender o jogo de tempos em tempos. Defender era um novo objetivo a cada ano, como também atacar. Quanto mais realista o jogo, mais complexo ele se torna.

Isso torna cada edição do jogo mais diferente da anterior. Técnicas e táticas que mudavam de um ano para outro, e tudo o que você aprendeu antes não serve de muita coisa no ano seguinte.

 

 

No final das contas, muitos acabam imersos nesse ciclo anual. O simples fato dos servidores de FIFA das edições anteriores ficarem sem jogadores rapidamente provam isso: muitos gamers acabavam dando o salto para a nova edição pelo simples fato de ali estar a maioria dos jogadores do game

Outros argumentos como renovação e atualização de fábricas, fidelidade atualizada dos jogadores, estádios e outros complementos, ou a chegada de modos de jogo aportam outra dimensão ao game.

O modo The Journey marcou um antes e depois no FIFA, e restringir-se a uma nova edição do jogo é algo bem difícil. As novidades de FIFA 18 nesse mode de game também não são interessantes: mais metas específicas, novos personagens e um modo multiplayer local que oferece mais margem de manobra nesse modo de jogo.

Também é fato que os novos modos e melhorias no FIFA Ultimate Team (FUT) transformaram esse no modo de jogo mais popular para muitos gamers, já que ele faz a alegria da Electronic Arts, com US$ 800 milhões por ano. Isso leva muitos a pensar se a EA não deveria criar um jogo FUY independente.

No final das contas, é que para quem desfruta da parte online dos novos jogos de jogo, e tudo isso justifica o investimento em jogo ano após ano.

Isso faz com que todos os jogos da EA tenham um investimento interessante, ainda mais pensando no fato que, na pior das hipóteses, podemos nos acomodar com o jogo que já dominamos. A cada novo FIFA, temos novos objetivos, técnicas e táticas a serem reaprendidas.

No começo isso tudo deve incomodar,mas a longo prazo agrega novos objetivos ao game, que deixa de cari no mais do mesmo.

Muitos jogadores de FIFA entendem que o salto de qualidade em relação interior é muito elegante (em alguns casos, espetacular), e isso convence a EA sobre a renovação. Por outro lado, tais mudanças podem ser irrelevantes para a maioria.

Outro jogos passam pelo mesmo, mas é o FIFA que atrais o todos os holofotes, e qualquer coisa que eles adicionando no game pode acabar sendo algo irresistível.

E a Electronic Arts sabe muito bem disso, obviamente.

 

 


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