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Pornhub é processado por deficiente auditivo por não legendar vídeos

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O Pornhub tem uma funcionalidade na sua plataforma que ajudava aos usuários com deficiência visual a apreciar melhor ao seu conteúdo. Mas parece que isso não foi o suficiente: um usuário com deficiência auditiva denunciou o site por não colocar legendas nos vídeos, o que dificulta a compreensão de diálogos.

 

 

O mesmo que ser cego e ler a Playboy sem o braile

Yaroslav Suris entrou com um processo contra o Pornhub, se apoiando na lei federal norte-americana sobre pessoas com deficiência aprovada em 1990, a ADA. Ele se sente perdido quando consome conteúdos nesse site, já que não é capaz de acompanhar os diálogos das cenas exibidas na tela. Algo irônico, levando em consideração que estamos falando de conteúdos pornográficos, onde o trabalho dos roteiristas não é dos mais exigentes nesse tipo de produção.

Na prática, seria o mesmo que um deficiente visual comprar a Playboy para ler os artigos e não conseguir. Algo justo, pois muita gente que eu conheço comprava a revista para essa finalidade (cof, cof…).

No processo, são detalhados alguns dos vídeos onde o demandante não conseguiu acompanhar a trama, como “policial sexy fez a testemunha falar” ou “tiadastra quente cuida de um sobrinho desobediente”. Convenhamos: quem não quer acompanhar essas tramas a sério?

Suris estaria disposto a pagar por uma pequena assinatura premium do Pornhub, mas por não entender o que acontece nas tramas dos vídeos, desistiu de investir o dinheiro na plataforma. Agora, ele reclama uma indenização da plataforma pelas perdas e danos.

 

 

O áudio é mais relevante para a história (obviamente)

Já o Pornhub entende o lado de Suris, mas lembra a todos que a plataforma já conta com uma categoria de vídeos com legendas. Esse segmento foi anunciado no meio de 2018, e os textos interpretativos ajudam a diferenciar entre as mudanças emocionais nas vozes dos atores ou em outros sons não tão vocais. Na época, a plataforma garantiu que o conteúdo legendado faria referência a todo o áudio que era considerado relevante para a história.

Estou curioso para ver como esse processo vai terminar. Quem sabe não cria um precedente jurídico interessante para o mundo do entretenimento adulto.

 

Via TMZ


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