Eu não sei como vivemos tanto tempo de nossas vidas sem o Pix como forma de pagamento principal. Quando nem mesmo as senhorinhas usam dinheiro para pagar qualquer coisa, é porque esse método de pagamento ficou ultrapassado e obsoleto.
Precisou uma crise sanitária global e a real necessidade de não tocar em uma nota que passa por dezenas de mãos em um único dia para todo mundo se dar conta de que o dinheiro “papel moeda” era algo arcaico.
E se tem algo que o Banco Central acertou em cheio foi no Pix.
Agora, teremos evoluções desse formato. E… acredite… você quer o Pix por aproximação chegando rapidamente.
Banco do Brasil “queimou a largada”
Já que o Banco Central adiou o lançamento do Pix por aproximação (e do Pix automático) em larga escala, alguns bancos decidiram se antecipar e oferecer os recursos para os clientes.
O Banco do Brasil anunciou a chegada para os seus clientes do Pix por aproximação na última sexta-feira (11), primeiro em fase de testes restritos para alguns clientes, com a previsão de disponibilidade em larga escala do recurso para o mês de novembro.
Já a previsão mais otimista do Banco Central para liberar o Pix por aproximação para todo mundo é em fevereiro de 2025.
E não podemos culpar o BC por isso, pois implementar tal recurso em escala para um país como o Brasil e seus mais de 100 milhões de correntistas passa bem longe de ser uma tarefa fácil.
Mas ver um banco de grande porte como o BB se antecipar na hora de entregar o recurso é digno de nota.
Por que você quer logo o Pix por aproximação?
Porque ele é mais prático do que qualquer outra forma que temos neste momento para pagar o Pix nosso de cada dia.
O recurso funciona da maneira mais simples do mundo:
- O lojista (ou a outra pessoa) indica o valor do Pix a ser pago;
- Você aproxima o telefone da máquina de cobrança (ou do outro smartphone);
- O dinheiro é transferido em segundos para a outra conta;
- Todos felizes.
É basicamente o mesmo mecanismo de pagamento por aproximação que utilizamos hoje no smartphone, com a diferença que utilizamos uma carteira digital (da Apple, da Samsung ou do Google) como intermediário de cobrança de pagamento.
Ah, sim… claro… o pagamento hoje ainda é por débito. Mas no futuro, poderá ser por Pix, livrando o lojista das tais taxas de manutenção.
Aliás, para quem tem pequenos comércios, pode até dispensar a famigerada maquininha, pois pode seguir cobrando seus clientes pelo smartphone.
Basta aproximar os dois dispositivos, e o pagamento é realizado.
E as operadoras de cartões e empresas do setor que lutem para seguir com os seus clientes atuais.
Por esses motivos, vale (e muito) querer logo o Pix por aproximação. E o mercado já entendeu isso.
Além do Banco do Brasil, o Santander está trabalhando em iniciativa semelhante para os seus clientes. E não duvido que outras vão pelo mesmo caminho.
Particularmente, quero muito que aconteça. Não só por mim, mas por todos, de um modo geral.
Vejo muitas pessoas não usando o Pix pela desconfiança e falta de praticidade com os QR Codes, e não culpo essas pessoas por isso.
Quanto mais prático, inclusivo e acessível for a forma de pagamento para os clientes, melhor para todo mundo.