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Por que Steve Ballmer é mais rico que Bill Gates neste momento

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Bill Gates construiu sua reputação como um dos maiores visionários do setor de tecnologia, com um faro excepcional para negócios. Sua capacidade de tomar decisões estratégicas lhe garantiu um lugar no top 10 das maiores fortunas do mundo por quase quatro décadas, mesmo com alguns erros ao longo do caminho.

Um dos momentos mais marcantes de sua carreira foi sua aposta na contratação de seu amigo, Steve Ballmer, um movimento que mais tarde se provaria crucial para o crescimento da Microsoft. E, de forma até irônica, Ballmer é, hoje, mais rico que Gates.

E isso aconteceu, por causa de 8,75%.

Vou explicar o que aconteceu

 

O início da amizade entre Gates e Ballmer

 

A relação entre Bill Gates e Steve Ballmer começou nos anos 1970, na Universidade de Harvard.

Gates conheceu Ballmer por meio de um amigo em comum, que logo notou a semelhança entre os dois. Diferente dos outros alunos de matemática, Gates ficou impressionado com a energia e a capacidade de motivação de Ballmer.

A amizade se fortaleceu rapidamente, e os dois passaram a compartilhar ideias sobre negócios e inovação, além de desenvolver uma estratégia nada convencional para os estudos: faltar às aulas de economia e estudar no último minuto para, mesmo assim, serem aprovados com sucesso.

Desde seus tempos de estudante, Steve Ballmer chamava a atenção pelo seu entusiasmo contagiante e suas habilidades sociais, qualidades que acabaram sendo decisivas para o sucesso da Microsoft.

Ele já demonstrava talento para liderança ao comandar o time de futebol da universidade, supervisionar a publicidade do jornal estudantil e presidir a revista literária de Harvard. Seu carisma o levou a expandir o círculo social de Gates e a introduzi-lo no Fox Club, um seleto clube estudantil conhecido por suas festas sofisticadas e rituais tradicionais.

 

A grande decisão de contratar Ballmer para a Microsoft

 

Em 1980, quando a Microsoft ainda era uma jovem empresa em ascensão, Gates percebeu que precisava de alguém que pudesse comandar a área comercial enquanto ele se concentrava no desenvolvimento tecnológico.

Ballmer era o candidato perfeito para essa posição. Inicialmente, Gates e os outros fundadores da Microsoft estavam dispostos a oferecer 5% da empresa para convencê-lo a ingressar. Mas graças à sua habilidade de negociação, Ballmer conseguiu um acordo ainda mais vantajoso, garantindo 8,75% das ações da companhia.

A decisão de Gates de dar uma fatia generosa da Microsoft a Ballmer se mostrou extremamente acertada. Bill mais tarde refletiu sobre essa escolha, e afirmou que foi uma das melhores decisões de sua vida.

Já Ballmer trouxe para a Microsoft uma abordagem estratégica e comercial que ajudou a transformar a empresa em uma potência global. Sua presença foi fundamental para impulsionar as vendas e consolidar a empresa como líder do setor de tecnologia.

 

A era Ballmer na Microsoft

 

Apesar do impacto positivo que Ballmer teve nos primeiros anos da Microsoft, sua gestão como CEO da empresa não foi marcada apenas por acertos.

Muito pelo contrário.

Durante seu período no comando, a Microsoft teve dificuldades para se posicionar no mercado de dispositivos móveis, perdendo espaço para concorrentes como Apple e Google.

Esse erro estratégico foi um dos momentos menos brilhantes da companhia, mas não apagou sua contribuição para o crescimento da empresa.

Após deixar o cargo de CEO da Microsoft (substituído por Satya Nadella), Ballmer decidiu investir no esporte, algo que sempre fez parte de sua vida.

Ele usou sua fortuna para comprar o time de basquete da NBA Los Angeles Clippers, tornando-se um dos proprietários mais apaixonados da liga. Sua aposta no time e os investimentos bem-sucedidos em tecnologia o fizeram acumular um patrimônio estimado em US$ 121,3 bilhões, superando até mesmo seu ex-chefe e amigo Bill Gates na lista da Forbes.


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