A Apple lança novas versões do iPhone todos os anos, mas entregando o “mais do mesmo” sempre: processadores mais poderosos, câmeras de alta performance e melhorias no iOS. E, sinceramente… nada disso impressiona mais.
Muitos usuários estão cansados de olhar para o atual iPhone e pensar “eu realmente não preciso trocar de telefone esse ano”, e seguem com a vida normalmente, como se nada estivesse acontecendo.
Melhorar configurações não é inovar, e alguns aspectos da experiência de usuário estão imutáveis. E essas características (sim) poderiam mudar para melhor, já que estão aquém do desejado.
Neste artigo, apresento detalhes do iPhone que parecem resistir ao tempo e às atualizações. Itens que a Apple precisa melhorar com urgência nas futuras gerações do dispositivo.
O gerenciamento de volume é ridículo
Um dos pontos mais citados pelos usuários ao redor do mundo.
O iPhone seduz com seu design refinado e desempenho robusto, mas muitos se deparam com a dificuldade de separar o controle de volume das notificações e do toque.
Enquanto isso, no Android, isso é possível faz tempo, com controles diferenciados que permitem, por exemplo, reduzir o volume de notificações sem afetar as configurações do toque de chamadas telefônicas.
No iOS, essa funcionalidade ainda demanda um ajuste manual e a desativação de notificações individualmente para cada aplicativo, um processo que foge da intuição e da fluidez esperadas em um dispositivo premium.
Pelo contrário: você paga caro em um smartphone que faz você perder tempo que nem um idiota para ajustar essas configurações.
A confusão na finalização de chamadas
No Android, o encerramento é simplificado: um único toque ou a simples utilização do botão de energia é suficiente para desligar a chamada ou bloquear a tela.
Já o iPhone exige uma sequência mais complexa, que pode resultar em toques acidentais ou na interrupção acidental de funções, especialmente quando a tela está bloqueada.
O iOS tem a capacidade de oferecer métodos diferentes de interação na hora de finalizar chamadas, dependendo do status da tela do iPhone.
Agora, pense nos nossos idosos, que aprendem um determinado gesto para desligar o telefone, e se deparam com algo diferente porque a tela está ou não bloqueada.
Uma pequena diferença na interface de uso pode ter um impacto enorme na experiência do usuário.
A eterna e lenta recarga de bateria
Apesar dos avanços em hardware e processamento, o iPhone 16 Pro continua a enfrentar críticas em relação à velocidade de carregamento da bateria.
Enquanto fabricantes como Xiaomi, Vivo e OPPO já oferecem soluções que alcançam 120W ou mais, proporcionando carregamento quase instantâneo dos seus smartphones, a Apple mantém uma abordagem que, segundo muitos críticos, está defasada.
Em 2025, aguardar quase uma hora e meia para uma carga completa é visto como um retrocesso em um mercado onde a rapidez e a eficiência no carregamento são essenciais para o cotidiano dos usuários.
A balança entre hardware e experiência de uso
É inegável que o iPhone 16 Pro se destaca em diversos aspectos. O seu processador de última geração garante um desempenho excepcional, e as câmeras permanecem entre as melhores do mercado, entregando uma qualidade de imagem que poucos concorrentes conseguem igualar.
Além disso, o ecossistema da Apple continua a oferecer uma integração impecável entre seus dispositivos, fortalecendo uma experiência coesa para aqueles que investem em toda a linha de produtos da marca.
No entanto, essa excelência em hardware contrasta com falhas na experiência de uso, que, para algumas pessoas, pesam mais do que a performance interna.
Os três pontos mencionados neste artigo compõem um conjunto de “absurdos” que, em 2025, podem influenciar a decisão de muitos consumidores, que vão buscar alternativas que se alinham com o que eles esperam de um smartphone.
E, obviamente, a alternativa é o Android. Um caro smartphone Android.
É um dilema até interessante: a Apple segue impressionando os mais iludidos a cada geração com as especificações técnicas, mas a experiência do usuário – o fator que deveria traduzir essa inovação em praticidade no dia a dia – ainda deixa a desejar em aspectos considerados básicos por muitos.
Essa tensão entre hardware de ponta e uma interface nem sempre amigável coloca luz na pergunta: será que não está na hora do iOS abandonar o continuísmo para focar no que realmente importa?
A Apple deixou de lado o foco na usabilidade?
O Android atual, maduro e consistente, entrega um controle muito mais refinado dos ajustes dos dispositivos. E desde o seu primeiro dia de vida oferece uma personalização que o iOS não chega perto de alcançar, mesmo com todas as aberturas já oferecidas.
O que prende hoje o usuário do iPhone ao dispositivo são as inegáveis qualidades do telefone e o ecossistema de produtos e serviços construído ao redor dele.
E, mesmo assim… não conseguem ignorar as pequenas frustrações que, acumuladas, podem influenciar sua decisão de permanecer no smartphone da Apple ou migrar para outro sistema que não o faça perder tempo como um imbecil para ajustar o volume de diferentes categorias de toque.