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Por que o CEO da Bungie foi massacrado no X

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A Bungie, conhecida por títulos como “Halo” e “Destiny”, recentemente demitiu aproximadamente 200 funcionários, que se somaram a outros anúncios de demissões nos últimos anos.

A decisão não foi muito bem recebida pelos funcionários que ainda ficaram na empresa, levantando mais uma vez o debate sobre a sustentabilidade das práticas de gestão da empresa. Afinal de contas, o quão isso é eficiente para os aspectos financeiros da corporação?

E tudo só piorou quando esses mesmos funcionários descobriram que aquele que tomou a decisão pelas demissões está gastando dinheiro com futilidades, já que não tem coragem de cortar na própria carne.

 

Pete Parsons mantém uma vida luxuosa

Após as demissões, surgiram informações sobre os gastos extravagantes do CEO da Bungie, Pete Parsons, que teria desembolsado milhões de dólares na compra de mais de 20 carros clássicos.

É um óbvio contraste entre os cortes de pessoal e os gastos pessoais do CEO, o que provocou indignação entre ex-funcionários e o público em geral.

As redes sociais foram inundadas com críticas e pedidos de demissão de Parsons, vindos tanto de ex-funcionários quanto de jogadores. As publicações destacam a incongruência entre a necessidade de demissões e os gastos luxuosos do CEO.

“Você é um mentiroso, um ladrão e muitas coisas que não podemos discutir publicamente (…) isso não é culpa da Sony, isso é diretamente culpa do fracasso da liderança. É simples assim.”

Diversos ex-funcionários relataram publicamente experiências de má gestão e condições de trabalho insatisfatórias sob a liderança de Parsons.

“É imperdoável. Talentos líderes do setor estão sendo perdidos, mais uma vez. O ônus recai sobre os trabalhadores que se esforçaram para entregar à nossa comunidade uma e outra vez.”

Eles apontam um ambiente de trabalho tóxico e falta de transparência como fatores agravantes para a demissão do executivo.

“Os gerentes são responsáveis por tudo isso ou ainda estão apenas “retendo bônus”?”

 

A Bungie se defende

A Bungie, através de comunicados oficiais, justificou as demissões citando o aumento dos custos de desenvolvimento e mudanças na indústria.

As explicações não foram bem recebidas pelo grande público. Muitos consideram a gestão financeira da empresa falha e até mesmo hipócrita diante dos fatos apresentados.

Alguns começam a se perguntar como será a continuidade da Bungie como empresa desenvolvedora de jogos de videogames, principalmente após a sua compra por parte da Sony.

Há preocupações sobre como esses eventos afetarão o desenvolvimento de futuros projetos e a reputação da empresa no mercado.

Vale lembrar que o cenário da Bungie não é isolado. Outras grandes empresas de tecnologia e do mercado de videogames estão enfrentando sérios problemas com a relação laboral e o equilíbrio financeiro.

A Intel é o mais recente exemplo do que estou falando. A empresa está passando por uma grande reestruturação, e demitiu nada menos que 10 mil funcionários em nome dessa reformulação.

A controvérsia da Bungie reforça a importância de responsabilidade e transparência na gestão das empresas de jogos.

Há um chamado crescente por práticas de gestão mais éticas e focadas no bem-estar dos funcionários.

E menos gastos milionários em carros de luxo por parte dos mais altos executivos.

O dinheiro poderia ser gasto para… sei lá, por exemplo… pagar o salário dos funcionários! #ironia


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