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Por que o 5G SA é mais importante que o 5G NSA?

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Como o 5G está chegando ao Brasil de alguma forma (bom, mais ou menos…), é importante ajudar na definição de alguns termos. A nova tecnologia vai oferecer melhorias de conectividade de redes, e vai chegar em deferentes fases de lançamento, com objetivos diferentes, e que vai se estender pelos próximos 10 anos (no mínimo), ou até a chegada do 6G.

Nesse post, vamos tentar esclarecer e definir alguns pontos.

 

 

 

5G NSA, o status embrionário do 5G

 

O 4G também teve fases diferentes de lançamento, onde no Brasil teve o 4G, o 4.5G, o 4G+ (em alguns casos) e o VoLTE via 4G. O 3G também viveu processo semelhante, com o HSDPA, HSUPA e HSPA+.

Por isso, o 5G também terá fases diferentes, começando pelo 5G NSA, que mantém a dependência do núcleo de rede do 4G/LTE, para depois chegar o 5G SA, que é independente, com núcleo de rede da NGCN (Next Generation Core Network), que é baseado no software de rede e na nuvem.

 

 

 

5G SA (ou Stand Alone), com menor latência e maior velocidade de upload

 

 

Já o 5G SA vai evoluir tanto na parte do rádio (NR) como no core (NGCN). Ambas funcionam dentro do mesmo espectro radioelétrico destinado ao 5G, mas é a banda de 700 MH que vai ajudar a difundir a cobertura dessa tecnologia mais rapidamente, principalmente nas cidades do interior.

O 5G NSA estreou em 19 países na primavera (do hemisfério norte) de 2019, onde os usuários com smartphones compatíveis poderiam usufruir de downloads com velocidades de até 2 Gbps, latência de até 15 ms e uma maior estabilidade na conexão, inclusive durante a mobilidade ou em aglomerações, por causa de tecnologias como a Massive MIMO. As operadoras contarão com uma capacidade de rede muito maior, o que vai facilitar o lançamento de planos mais generosos (na teoria).

Já o 5G SA é a etapa mais revolucionária desse desenvolvimento, pois vai permitir a implementação de futuros serviços de condução autônoma pela combinação de tecnologias como o Network Slicing com o Mobile Edge Computing, que vão reduzir as latências para aproximadamente 1 ms. As melhorias mais apreciáveis nos smartphones serão o aumento da velocidade de upload, maior velocidade de download e ausência de retardos.

O 5G SA vai permitir segmentar a rede em subredes com diferentes capacidades de transmissão, velocidade e latência. Teremos redes para o IoT industrial, games, redes empresariais ou comunicações prioritárias em cenários de emergência, medicina, condução autônoma e outros campos.

A segunda e as próximas fases do 5G estarão mais focadas na indústria, com o lançamento de novos serviços e maior eficiência das redes.

 

 

 

O modem do smartphone vai dizer se é 5G NSA ou 5G SA

 

 

Para usar as redes 5G, é preciso ter um plano contratado na operadora, estar em uma área com a cobertura 5G e contar com um dispositivo compatível com as novas redes.

Para isso, leve em consideração as duas fases do 5G na hora de escolher o smartphone. As operadoras farão uma migração transparente do NSA para o SA, mas para não ficar com um smartphone incompleto, leve em consideração o modem utilizado pelo dispositivo.

Dos smartphones 5G disponíveis no mercado, os primeiros modelos como o Samsung Galaxy S10 5G, com modem Exynos 5100, ou outros modelos Android com Snapdragon 855 que integram o modem X50 da Qualcomm, como são os casos dos modelos Xiaomi Mi MIX 3 5G, LG V50 ThinQ 5G, OPPO Reno 5G e ZTE Axon 10 Pro 5G, eram exclusivamente compatíveis com as redes NSA, enquanto que os modelos mais atuais são compatíveis com os modems 5G NSA e 5G SA.


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