Uma das boas novidades que a MIUI 12 ofereceu para os smartphones da Xiaomi é o recurso de expansão de RAM. Com ela, o usuário pode dedicar parte do seu espaço de armazenamento para a criação de uma memória virtual, tal e como é feito até hoje em vários computadores desktops ou notebooks com Windows.
O recurso é muito bem vindo para aqueles usuários de dispositivos da Xiaomi que não contam com um hardware mais robusto, dando um fôlego para a execução de programas mais complexos e exigentes.
O problema é que a Xiaomi, “do nada”, decidiu remover essa funcionalidade de alguns dispositivos.
Por que isso está acontecendo?
O Android 12 é o principal culpado
Em alguns casos, algumas coisas que teoricamente existem para melhorar a nossa vida acabam cobrando o preço, promovendo a remoção de alguns recursos que são mais importantes do que eventuais melhorias estéticas.
Foi o caso do Android 12 com a MIUI 12. O recurso de expansão de memória começou a desaparecer nos dispositivos que receberam a versão beta da nova versão do sistema operacional móvel do Google, causando a frustração de muitos usuários que receberam a funcionalidade de braços abertos.
Alguns modelos de smartphones da Xiaomi e seus agregados que tiveram o recurso de expansão de memória removido são de grande destaque e, em teoria, tecnicamente ajustados para funcionar com este modo de configurações, com destaque para o Xiaomi Mi 11 Ultra e o Redmi K40.
Em outros modelos de smartphones, a Xiaomi deslocou essa opção de sua interface para outra área. Mas nos dois modelos mencionados no parágrafo anterior, o recurso foi removido. E esse é um indício que outros telefones da marca podem passar pela mesma decisão.
Por que?
Os motivos para isso acontecer
Várias situações podem ajudar a explicar a decisão da Xiaomi neste caso, e é importante entender cada um dos motivos para concluir se os mesmos são aceitáveis ou não.
A primeira situação e (pelo menos até agora) o motivo mais lógico para a decisão da Xiaomi já foi dissertado neste post: a relação conflituosa entre a MIUI 12 e o Android 12. A decisão pode ser revertida na MIUI 13, quando o recurso estiver totalmente personalizado pela gigante chinesa.
Outra possibilidade está no fato dos dois modelos mencionados no segmento anterior serem dispositivos top de linha, e o recurso de gerenciamento de RAM é mais útil e efetivo nos telefones de entrada e linha média.
Convenhamos: os modelos de smartphones mais completos da Xiaomi não precisam contar com a expansão de RAM, pois são dispositivos que podem rodar com desenvoltura os aplicativos mais complexos. Já os telefones de linha média contam sempre com dificuldades para rodar jogos e até o sistema operacional, principalmente quando muitos processos estão em execução ao mesmo tempo.
Por isso, remover a expansão de RAM de determinados modelos de smarpthones da Xiaomi não é algo tão grave assim. Ainda resta saber quantos modelos terão esse recurso removido, além das informações que as versões preliminares da MIUI 13 podem oferecer sobre este assunto.
Por isso, o recomendado neste momento é ter um pouco de paciência e esperar por novas informações.