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Por que apenas um ano de garantia nos smartphones vendidos no Brasil?

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Apenas 365 dias de garantia de fábrica no Brasil. Esse é o tempo que você tem para que o seu smartphone apresente algum tipo de defeito de fábrica, e é esse o prazo que o fabricante do dispositivo se compromete com você. E, convenhamos: um ano de garantia é muito pouco para um dispositivo que pode custar caro demais para o usuário.

Lá fora, essa garantia de fábrica dura dois anos e, ainda assim, esse é um tempo considerado insuficiente para muitos usuários, considerando o fato que depois disso o dispositivo ainda vai receber atualizações de software. E isso mostra como o Brasil está para trás neste aspecto.

Então, vale a pergunta: por que a garantia de fábrica dos smartphones no Brasil é essa esmola?

 

 

 

Os efeitos da ação do tempo

 

 

Cada país tem a sua legislação, e é preciso que você saiba que no Brasil os tais 365 dias é quase uma “gentileza” do fabricante, pois a lei diz que a obrigação mesmo é de apenas 90 dias. Logo, para começo de conversa, o mundo perfeito pede que essa legislação mude, algo que dificilmente vai acontecer.

De qualquer forma, o prazo de um ano de garantia (no Brasil) é definido como o tempo mínimo para que o telefone não comece a apresentar problemas de fábrica. É o prazo mínimo que os testes de resistência realizados em laboratório garante para que nenhum problema derivado do uso cotidiano venha a aparecer.

Mas isso pode mudar, pelo menos na Europa e, quem sabe, podemos nos beneficiar disso pelo tal precedente legal. Há alguns movimentos para que a legislação europeia garanta pelo menos três anos de garantia para os smartphones, considerando as capacidades tecnológicas atuais. Se a lei for aprovada, ela entra em vigor no Velho Continente em 2022.

Fato é que a mudança pretende atender aos novos tempos que vivemos. Os smartphones atuais são mais resistentes como um todo, com baterias melhores, telas com materiais mais duráveis, carcaça e estrutura mais resistentes aos efeitos do tempo e outros aspectos que mostram claramente que o telefone de hoje é muito mais imune aos efeitos do tempo e do uso normal que os telefones de 15 anos atrás.

Do outro lado do cabo de guerra, temos os fabricantes, que precisam renovar o mercado e vender produtos. Por isso, estabelece uma obsolescência programada, e respalda este posicionamento na atualização de software, que sempre vai exigir mais do hardware.

Na prática, uma somatória de motivos (muitos críveis, outros não) explicam uma garantia abaixo das nossas expectativas.

Gostemos disso ou não.

 

 

 

Por que algumas marcas oferecem uma garantia maior?

 

 

É importante lembrar que, em alguns casos, o tempo de garantia de um produto de tecnologia nem sempre é tão real quanto gostaríamos que fosse. Alguns elementos sentem mais as ações do tempo do que outros, de modo que baterias ou carregadores contam com um tempo de garantia menor do que o próprio smartphone como um todo.

Sem falar que os danos provocados no usuário entram inevitavelmente nessa equação, e várias ações podem resultar no fim da garantia. Por exemplo, deixar o telefone cair na água, uma queda muito forte ou a modificação de software.

Por outro lado, alguns fabricantes oferecem um tempo maior de garantia para smartphones e outros produtos de tecnologia e eletrônicos. E o motivo para isso acontecer é um só: um marketing para conquistar a confiança do consumidor.

Com mais tempo de presença dessa marca com o usuário, ela pode se diferenciar das demais, aumentando as chances que o próximo dispositivo daquele usuário volte a ser dessa marca, o que resulta em uma expansão de lucro a longo prazo, amortizando os custos de fabricação dos dispositivos com o passar do tempo.


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