A Amazon se torna a cada dia uma empresa omnipresente, e isso pode ser observado e percebido claramente. Sua presença ao redor do mundo é algo acachapante, e os seus projetos a curto e médio prazo são, no mínimo, inquietantes.
Agora, quando a gente pensa que a Amazon não tem mais o que inventar da vida, sabemos que a empresa estaria prestes a estrear a sua própria operadora de telefonia móvel celular.
Por que a Amazon quer a sua operadora de telefonia móvel?
Na verdade, a Amazon não vai criar uma operadora do zero, e sim comprar uma que já existe e chamar de sua, algo que é muito mais fácil e viável para uma das empresas mais lucrativas do mundo. Uma matéria exclusiva da Reuters revela que a empresa de Jeff Bezos estaria interessada na aquisição da operadora Boost, com o argumento que as autoridades norte-americanas poderiam aprovar em breve a fusão entre duas gigantes do setor, a T-Mobile e a Sprint.
Acontece que a Boost é uma ramificação da Sprint, focada exclusivamente nos clientes de baixo custo e usuários de planos pré-pago. A matéria garante que a Amazon estaria interessada em entrar no negócio de telefonia móvel justamente para atender à ramificação de clientes de baixo custo.
Se a fusão entre T-Mobile e Sprint acontecer, várias das operadoras consideradas menores que as duas grandes operadoras possuem teriam que ser desfeitas, por uma questão de regulação, evitando assim que a presença e a extensão da nova operadora que vai nascer como fruto dessa fusão caia nos parâmetros de um monopólio.
Em termos práticos, para a fusão acontecer, a Boost teria que desaparecer do mercado ou ser vendida, assim como uma porção do espectro sem fio para abraçar esses serviços de telefonia móvel. E é exatamente esse espectro que a Amazon quer.
No fundo, ainda é um mistério o que realmente a Amazon poderia querer para se interessar na compra de uma operadora de telefonia móvel. Mas quando olhamos para o que aconteceu com o seu Fire Phone, talvez esse movimento pode ser o primeiro passo que pode marcar o seu futuro renascimento.
Via Reuters