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Peanut chega ao Brasil: app conecta mães e cria rede de apoio

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O Peanut é um aplicativo de relacionamento social criado em 2017 por Michelle Kennedy, ex-executiva do Badoo e Bumble. A ideia nasceu da experiência pessoal de Kennedy que, ao se tornar mãe, percebeu a falta de uma rede de apoio moderna e acessível para mulheres na mesma situação.

Insatisfeita com os fóruns ultrapassados que encontrava na internet, decidiu criar um espaço digital onde mães pudessem se conectar, trocar experiências e oferecer suporte umas às outras.

O app começou focado em grávidas, mas expandiu seu público para todas as fases da vida feminina, incluindo a menopausa. Hoje, já conta com mais de 3 milhões de usuárias ativas por mês e arrecadou mais de 30 milhões de dólares em investimentos.

 

Como funciona o Peanut?

O aplicativo opera de forma semelhante a um app de relacionamento, como o Tinder: os usuários podem enviar “acenos” para demonstrar interesse em uma conexão, deslizar pelos perfis para encontrar potenciais amigas e iniciar conversas quando há correspondência.

O Peanut tenta ir além da simples interação individual, oferecendo funcionalidades que transformam a experiência da maternidade em algo mais coletivo e enriquecedor.

Grupos temáticos permitem discussões sobre saúde mental, parto, sexo pós-parto e outros desafios maternos. Também há salas de bate-papo por áudio ao vivo, que possibilitam conversas em tempo real.

Outro diferencial da rede social é a presença da inteligência artificial, que utiliza sete anos de dados para antecipar dúvidas comuns da gestação e fornecer informações personalizadas sobre o desenvolvimento do bebê.

 

Os números do Peanut

Desde seu lançamento, o Peanut tem demonstrado um crescimento excepcional e exponencial, e é hoje considerado um dos um dos maiores apps voltados para mães no mundo.

Somente em 2024, registrou 80 milhões de acenos entre usuárias, resultando em 8 milhões de conexões e mais de 60 milhões de mensagens trocadas.

O nível de engajamento dentro da plataforma é alto: nos Estados Unidos e no México, as usuárias passam, em média, uma hora por dia no app e fazem aproximadamente sete novas amizades na primeira semana.

Os números demonstram o seu impacto ao oferecer o suporte suporte emocional e social para mães, reduzindo a sensação de solidão e isolamento comum nesse período da vida.

 

A chegada do Peanut ao Brasil

A expansão para o Brasil não foi feita de forma apressada.

Antes de lançar o aplicativo por aqui, a equipe do Peanut realizou estudos detalhados sobre a realidade da maternidade no país. Foi feita uma adaptação não apenas na tradução, mas também no tom da comunicação e nas estratégias de marketing.

Isso porque a maternidade no Brasil ainda é cercada por tabus, e muitas mulheres enfrentam dificuldades específicas que envolvem aspectos culturais típicos do povo brasileiro, como condições socioeconômicas, ambiente profissional e até mesmo problemas mais complexos com os seus companheiros.

Inicialmente, a operação no Brasil será conduzida pela equipe global, mas há planos para expandir e formar um time local para fortalecer ainda mais a comunidade.

O Peanut tem como propósito empoderar mulheres em todas as fases da vida, oferecendo uma rede de apoio sólida e acessível.

Michelle Kennedy acredita que nenhuma mulher deveria enfrentar essas fases sozinha, e o sucesso do aplicativo comprova a importância desse espaço digital.

O modelo do Peanut mostra, mais uma vez, que a tecnologia pode ser uma ferramenta poderosa para transformar realidades, criando conexões que mudam vidas.


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