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PCs afetados pela CrowdStrike foram restaurados com códigos de barras

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O apagão da CrowdStrike que derrubou mais de 8,5 milhões de computadores em sistemas informáticos ao redor do mundo resultou em perdas financeiras que somam bilhões de dólares.

O incidente não apenas impactou as operações comerciais, mas também gerou um desafio logístico para empresas que precisavam restaurar rapidamente seus sistemas e dados.

A própria CrowdStrike levou alguns dias para se recuperar da atualização problemática que resultou na “tela azul da morte” em boa parte do mundo.

Mas chega a ser surpreendente ver que código de barras foram a solução para muitos sistemas ao redor do mundo.

 

A solução inovadora da Grant Thornton

A recuperação de sistemas afetados pelo erro do update da CrowdStrike foi complexa porque envolveu, de forma obrigatória, múltiplos dispositivos afetados.

Empresas como a Grant Thornton International enfrentaram a tarefa hercúlia de restaurar centenas de terminais e servidores, o que exigiu um planejamento cuidadoso e uma abordagem eficiente para minimizar o tempo de inatividade.

A equipe da Grant Thornton na Austrália implementou uma solução inovadora ao utilizar códigos de barras para inserir rapidamente as chaves de BitLocker em seus sistemas.

O método não apenas acelerou o processo de recuperação, mas também garantiu que as chaves, que são sensíveis e não podem ser distribuídas facilmente, fossem inseridas de forma segura.

 

Como tudo aconteceu

Os técnicos da Grant Thornton desenvolveram um script que converteu as chaves de BitLocker em códigos de barras, permitindo que um leitor USB padrão fosse utilizado para a inserção rápida das informações.

A técnica reduziu o tempo necessário para recuperar cada terminal para apenas 3 a 5 minutos, em comparação com os 20 minutos necessários para a recuperação manual dos servidores.

A solução encontrada pela Grant Thornton não apenas melhorou a eficiência do processo de recuperação, mas também foi bem recebida pela comunidade tecnológica.

Comentários online sugeriram a possibilidade de usar códigos QR para automatizar ainda mais o processo, destacando a importância da inovação em situações críticas.

Quem sabe essa solução pode ser utilizada em larga escala em outros cenários, torando o processo de implementação de soluções e sistemas algo ainda mais prático, e não apenas nos cenários de falhas ou problemas de software.

Enquanto isso, a mesma CrowdStrike fica distribuindo gift cards do Uber Eats que não funciona, aumentando ainda mais o descontentamento dos usuários.

 

Via The RegisterLinkedIn


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