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Os produtos do Cemitério Google que mais sentimos falta

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A Google tem um cemitério de produtos que, ou foram incorporados por outras soluções, ou simplesmente morreram ou desapareceram. São vários, mas alguns deles foram lendários e marcantes na vida de muita gente.

Esse post é uma pequena homenagem a todos os serviços da Google que desapareceram para (quase) não mais voltar.

 

 

Google Reader

 

 

É provavelmente aquele que as pessoas mais sente falta. Desapareceu em 2013, e foi rapidamente substituído pelo Feedly ou Inoreader. Mesmo assim, foi companheiro inseparável de milhões de usuários, pois nunca se valeu de algoritmos para entregar notícias. O mais recente sempre estava em cima, dando aquela sensação de paz mundial que agradava a todos.

 

 

Google+

 

 

Nunca chegou a ser o que prometeu. Foi o centro de boa parte da estratégia da Google, que enfiava o Google+ nas nossas vidas a fórceps. E foi justamente isso que fez com que muitos desistissem dela. Porém, muita gente achava a plataforma útil como ponto de reunião. Vai morrer em 2019, e ainda dá tempo de retirar os seus dados de lá.

 

 

Inbox

 

 

Ainda segue disponível, mas não por muito tempo. A ‘reinvenção’ do e-mail teve algumas ideias exportadas para o Gmail, mas era complexo demais para quem estava acostumado com a simplicidade do Gmail. Porém, as melhorias do Inbox convenceram muitos usuários que seguirão usando o serviço até o seu final.

 

 

Goo.gl

 

 

O encurtador de URL era algo bem útil na era do Twitter com 140 caracteres, e fizeram muito sucesso durante um tempo. A alternativa da Google não era a mais popular, mas tinha o seu valor. Ele vai deixar de existir em 19 de março de 2019, e a verdade é que sua existência não tinha mais sentido. Agora temos o Firebase Dynamic Links (FDL) ou serviços como bit.ly ou Ow.ly.

 

 

Bump

 

 

Você pode não se lembrar dele, mas o Bump compartilhava fotos e outros arquivos com facilidade. Bastava encontrar um smartphone com outro (com suavidade) ou com a barra de espaços do seu PC e pronto: o arquivo era enviado com facilidade.

Foi uma das grandes novidades de 2013 de acordo com a revista time, e a Bump Technologies (empresa que desenvolveu o recurso) foi comprada pela Google em setembro de 2013. Mas em janeiro de 2014 a funcionalidade foi retirada, sem maiores explicações. Nunca entendemos por que uma ideia tão boa ficou pelo caminho.

 

 

Picasa

 

 

Ainda funciona, mas não recebe a mesma atenção da Google. Era o Google Fotos ‘local’, antes da nuvem se apoderar das nossas imagens. Organizar as fotos dos nossos dispositivos sem apelar para serviços online era algo mais pesado, mas o Picasa ainda é um bom recurso, apesar de não receber suporte oficial há anos.

 

 

MyTracks

 

 

A Google lançou o MyTracks em 2009 como uma alternativa para monitorar com detalhes as nossas rotas, incluindo a elevação. A Google abriu o seu código em 2010, e a versão 2.0 de 2012 chegou com suporte para o Google Earth. Porém, seu desenvolvimento foi abandonado sem maiores explicações. Uma lástima.

 

 

Sparrow

 

 

Este cliente de e-mail exclusivo para o OS X e iOS apostava no minimalismo de interface, e foi muito popular entre os usuários da Apple. Uma versão para Windows foi lançada, mas nunca vingou. A Google comprou a plataforma para fazê-la desaparecer.

 

 

Panoramio

 

 

Em 2005, um aplicativo aproveitava o potencial do Google Maps para associar fotos a localizações geográficas, para uma melhor organização e compartilhamento com este serviço da Google. Deu tão certo, que foi comprado pela Google. Em 2016, a aventura acabou, e o Panoramio se tornou parte do Google Mapas.

 

 

Jaiku

 

 

O Jaiku existiu entre 2006 e 2012, mas o seu sucesso foi algo bem limitado. Criada por desenvolvedores finlandeses, a empresa foi adquirida pela Google um ano depois de seu lançamento. Seu uso foi impulsionado com a abertura do código do aplicativo em 2009, mas a inércia do Twitter tornou impossível o crescimento dessa proposta.

 

 

Google Code

 

 

Uma plataforma de gerenciamento de código e controle de versões, e era a alternativa ao GitHub ou ao Bitbucket. Sobreviveu por 11 anos (entre 2005 e 2016), mas fechou as portas reconhecendo que o GitHub e outras propostas como o SourceForge eram claramente superiores. Ofereceu todas as ferramentas para os desenvolvedores migrarem os seus projetos para as plataformas rivais.

 

 

Picnik

 

 

Uma alternativa online ao Photoshop. Oferecia ferramentas básicas de edição e retoque que complementavam os serviços online e várias redes sociais. O serviço iniciou suas atividades em 2005, a Google adquiriu a empresa em 2010, e a ferramenta foi aposentada em abril de 2013. Parte de suas configurações foram herdadas pelo Google+.

 

 

As outras redes sociais da Google

 

 

A Google não fracassou apenas com o Google+. O mesmo aconteceu com o Orkut (2004-2014), que foi um grande sucesso no Brasil, ou com o Google Buzz, que teve um lançamento polêmico pelos descuidos com a privacidade, sobrevivendo por apenas dois anos.

Aquele fracasso coincidiu com o do Aardvark, serviço social menos conhecido de perguntas e respostas. Mas a mais dolorosa foi a morte do Google Wave, plataforma que surpreendeu por ter muitas ideias, mas que era confusa demais para a maioria dos usuários.


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