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Os problemas de um eletrocardiograma no Apple Watch Series 4

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A Apple conseguiu inserir um eletrocardiograma no Apple Watch Series 4, e foi aplaudida por muita gente (por mim, inclusive). Afinal, na teoria, era uma ideia sensacional, que conta inclusive com o apoio da American Heart Association.

Porém, será que os supostos benefícios compensam os possíveis problemas? Pelo menos por enquanto, a resposta parece ser não.

O primeiro passo para esse eletrocardiograma para o Apple Watch foi o KardiBand da AliveCover, o primeiro acessório médico do Apple Watch. Ele foi aprovado pela FDA, algo bem difícil, ainda mais para um gadget que permite monitorizar o sistema cardíaco no pulso.

Um app avalia em tempo real as mudanças na frequência cardíaca, notificando o usuário em caso de problemas. Para quem tem parentes com enfermidades cardíacas, fatores de risco e fibrilação auricular, o dispositivo era muito bem vindo.

 

 

A Fibrilação Auricular acontece quando o movimento das cavidades superiores do coração (aurículas) se descoordena e produz um ritmo cardíaco irregular. É a cardiopatia mais comum (3.6% das urgências gerais e mais de 10% das entradas em hospitais), e se torna mais comum com o passar da idade (1% nos jovens, 10% nos anciãos).

Um diagnóstico precoce da doença permite um controle melhor do problema. Porém, alguns tipos de FA são de difícil diagnóstico. Há 65% de FAs que podem ser do tipo paroxístico, ou seja, com crises que duram menos de dois minutos, e quase impossível de serem detectadas por um eletrocardiograma.

É um problema que causa um grande mal estar, ansiedade e preocupação, especialmente quando os pacientes notam os sintomas e sabem que alguma coisa errada está acontecendo. Aqui, os 30 segundos do Apple Watch podem ser úteis, pois registram a crise em tempo.

 

 

Porém, infelizmente, os problemas associados ao uso do eletrocardiograma superam os benefícios. E esse é um debate que já existe há muito tempo.

Existem entidades que são contrárias à prática, por entenderem que algumas pessoas tentam ocultar determinados diagnósticos, onde os eventuais falsos positivos podem resultar nos pacientes a ansiedade e tratamentos considerados desnecessários.

E esse é o resultado previsível de ter um eletrocardiograma no pulso.


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