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Os limites na garantia do smartphone

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Não é porque você sabe que o seu smartphone é resistente à água que você tem automaticamente o direito de mergulhar com ele na piscina e, com isso, garantir que o dispositivo vai ser reparado pelo fabricante… não é mesmo, usuários do iPhone?

A garantia de fábrica concedida pelo fabricante do seu smartphone não cobre tudo e todos os eventos que podem acontecer com ele. Existem alguns limites que nem sempre são revelados ou compartilhados com os consumidores. E é por isso que posts como esse precisam ser escritos.

Neste post, vamos apresentar os principais problemas que são cobertos pela garantia da maioria dos fabricantes de smartphones, e os incidentes que não contam com essa cobertura.

 

 

 

Problemas que são cobertos pela garantia

  • Problemas de bateria: se a bateria do smartphone vaza, explode, perde autonomia rapidamente ou se transforma em um real e potencial perigo para a sua integridade física, a cobertura de fábrica tem a obrigação de cobrir a resolução do problema.
  • Falhas de software: não é culpa sua se o iOS 15.4 começa a drenar a bateria do nada. Ou seja, ou a Apple resolve com uma atualização de software, ou você recebe um iPhone novo. Simples assim.

  • Telas que ficam coloridas do nada: a Samsung teve que lidar com o fenômeno das telas verdes em alguns modelos de smartphones fabricados por ela. Como não combinou com o usuário que essa tela gostava de fazer cosplay do Hulk, teve que resolver os casos que apareceram ao redor do planeta.
  • Problemas com acessórios no kit de venda: adaptadores problemáticos, cabos defeituosos e até fones de ouvido que chegaram até você danificados estão cobertos pela garantia. Exija a troca desses itens.

 

 

 

Problemas que NÃO são cobertos pela garantia

  • Bordas danificadas e componentes externos quebrados: se a assistência técnica detectar indícios de mau uso do telefone, o fabricante simplesmente para de ouvir as suas reclamações, pois não se vê obrigada a resolver o problema que você causou.
  • Portas USB, conectores de áudio e slot para cartões microSD: todos esses itens contam com instruções claras sobre o uso correto em um manual que acompanha o kit de venda do produto. Você não leu isso porque não quis. Ou seja, defeitos nesses itens não são cobertos pela garantia, por motivos de: mau uso por parte do usuário.
  • Tela quebrada: se você deixou o seu smartphone caiu e a tela quebrou, azar o seu. A assistência técnica só vai ligar para você para informar quanto vai custar a tela nova e a mão de obra para realizar a troca.

  • Fazer o ROOT no dispositivo: pode ser um ponto questionável, pois em teoria você é dono do dispositivo e poderia fazer com ele o que quiser. Porém, o ROOT viola a política de uso do software do smartphone, o que acaba invalidando a garantia do dispositivo como um todo. Afinal de contas, é o software quem gerencia o hardware.
  • Desbloqueio do bootloader: pelo mesmo motivo do item anterior e, neste caso em específico, por causar problemas ainda piores no telefone caso o procedimento não seja realizado da forma correta.
  • Perda ou roubo do smartphone: eu sei que é duro o que vou dizer, mas o fabricante não tem absolutamente nada a ver com isso. Logo, é mais que recomendável que você faça um seguro do telefone em questão.

  • Água dento do smartphone: esse é o ponto mais polêmico de todos. Muitos fabricantes afirmam em materiais promocionais que seus smartphones são resistentes à água quando deveriam dizer que são à prova d’água. Porém, as marcas não fazem isso de propósito para se protegerem de questões legais, uma vez que existe uma grande diferença entre resistir à água e ser à prova d’água. No primeiro caso, se a água entrar no telefone e causar algum dano, não é responsabilidade do fabricante, já que em nenhum momento prometeu que o dispositivo JAMAIS PODE SOFRER DANOS POR CAUSA DA ÁGUA, tal e como seria no segundo caso.

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