OK, agora eu realmente devo começar a me preocupar.
O SEO é algo muito importante para qualquer blogueiro ou produtor de conteúdo na internet. Ele é o que permite que se extraia o melhor desempenho de qualquer publicação na web, fazendo com que aquele conteúdo alcance o seu público-alvo de forma mais rápida e eficiente.
E os hackers estão dominando a prática do SEO para enganar um número maior de vítimas. Essa prática se tornou uma tendência na internet nos últimos anos, onde os criminosos cibernéticos decidiram se adaptar às novas ferramentas para ataques em massa.
Neste post, vamos falar um pouco mais sobre o assunto, pois o coletivo conectado como um todo está mais vulnerável com essa prática criminosa.
Os ataques de hackers estão se tornando mais sofisticados
O relatório “Cloud and Threat Report: Global Cloud and Malware Trends” da Netskope que revela essa nova realidade mostra que os ataques hacker através das ferramentas de SEO aumentaram em assustadores 450%. E isso aconteceu porque os criminosos aprenderam e implementaram essas mecânicas, inserindo arquivos infectados em malwares nos arquivos PDF, que são mais fáceis de serem localizados nos motores de busca.
Ou seja, quanto maior a visibilidade desse arquivo PDF malicioso nos resultados de busca, maiores são as chances do ataque ser bem sucedido, afetando assim um número maior de vítimas. O maior conhecimento nas práticas de SEO está complicando a vida das empresas de segurança cibernética, que precisam ser ainda mais vigilantes para evitar que os motores de busca se convertam em aliados para a disseminação dessas ameaças.
As principais ameaças cibernéticas de 2021
O mesmo relatório revela quais são os malwares mais perigosos que foram disseminados na internet ao longo do ano passado.
Os trojans foram responsáveis por 77% dos ataques online, seguido do phishing com 10%. Em relação aos famigerados “cavalos de Troia” que, literalmente, são arquivos aparentemente inofensivos que escondem ameaças cibernéticas, os formatos de arquivos mais utilizados para essa prática criminosa são o EXE e o DLL (46%), seguido do formato ZIP (16%) e o já mencionado PDF (11%).
As diferentes plataformas online são utilizadas para a disseminação desses malwares. O OneDrive é o serviço mais utilizado (38%), seguido pelo Sharepoint (11%), Github (8%), Google Drive (4%) e Gmail (3%).
Sobre os temas mais relacionados para ludibriar as vítimas desses golpes, a tecnologia continua na liderança, acompanhada dos motores de busca, meios de comunicação, plataformas de streaming e downloads de shareware. Isso mostra claramente quais são as tendências dos internautas para serem enganadas na web.
No final das contas, o relatório deixa claro que os motores de busca estão sendo utilizados pelos hackers de forma intensa para tentar enganar aqueles usuários mais suscetíveis aos golpes online.
Logo, é sempre importante reforçar os pedidos por um comportamento mais racional na internet, evitando clicar em qualquer link disponível e realizando downloads de arquivos apenas em sites confiáveis.
Vale a pena tomar um cuidado reforçado aos links que você recebe de amigos, familiares e colegas de trabalho, tanto por e-mail como nas redes sociais. Você não sabe se aquele contato também foi vítima de um golpe online.