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[Opinião] Samsung Galaxy Gear, o samrtwatch da Samsung, será lançado em setembro. Eu preciso de um?

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Samsung-Gear

Hoje em dia, já estamos acostumados a ver filas imensas de pessoas diante de lojas de eletrônicos ou de grandes fabricantes, esperando para comprar o mais recente lançamento do mercado. Muitas vezes o tal produto recebe a denominação de “o melhor smartphone já lançado – até agora”. A cada impulso consumista faz com que nos auto-convençamos que nosso amado dispositivo já está velho e precisa ser substituído.

Por outro lado, com o novo gadget, seguimos realizando as mesmas tarefas que já executávamos no modelo anterior. Mesmo assim (e aí quem fala é o pessoal da Bloomberg), o relógio inteligente da Samsung, denominado Galaxy Gear, será apresentado ao mundo em setembro, muito provavelmente no evento do dia 4 de setembro, antes da IFA 2013.

E a pergunta que fica é: será que vale a pena ter um gadget novo somete por que é um produto novo?

Em primeiro lugar, a ausência das características oficiais desse relógio criam automaticamente uma aura de precaução. Nós não sabemos com total exatidão quais são as funções do produto. Porém, pelo menos por enquanto, sabemos que com o Galaxy Gear, vamos poder navegar na internet, ler e enviar e-mails e até realizar chamadas. E, obviamente, vai contar com o sistema operacional Android.

Mas… espere um instante! É isso mesmo? Vamos poder fazer no smartwatch o mesmo que já fazemos hoje com um smartphone?

É o que parece, mas com uma tela menor e, consequentemente, com maior desconforto.

Pessoalmente, se o único apelo do produto consiste em poder realizar as tarefas básicas que já realizamos hoje com o smartphone, isso não é nenhuma grande novidade. Talvez a grande novidade seja demonstrar a capacidade de miniaturização dos componentes. Por outro lado, do meu ponto de vista, se esse produto não oferecer nenhuma vantagem adicional, ele deixa de ter sentido.

Por outro lado, o mercado de smartphones está mais do que saturado, e isso é fato. As vendas se mantém estáveis, uma vez que os produtos estão mais maduros e ajustados para um bom desempenho. Por outro lado, o período de crescimento parece ter acabado em muitos países. Logo, é bem lógico que os fabricantes lutem por encontrar outras soluções para manter o mercado tech girando, e lançar o próximo sucesso de vendas. E na bancada de apostas, temos os óculos inteligentes, os relógios inteligentes, e outros pequenos cacarcos tecnológicos que podem fazer (ou não) a cabeça dos usuários.

A tendência natural é que, com o passar do tempo, o mercado se define por si. A essa altura do texto, pode ser que muitos já estejam discordando de tudo o que foi escrito. Mas devo esclarecer que, ao logo dos meus 34 anos de vida (onde nos úlitmos 16 deles eu trabalhei com tecnologia de alguma forma, e desde 2008 escrevo diariamente sobre esse mundo), eu sempre levei um relógio no pulso. Por gostar de relógios.

Porém, entendo que, para muitos, a questão de comodidade e utilidade é algo muito relativo. Acredito que se a única vantagem do relógio inteligente é oferecer as funções que já realizamos nos smartphones, sem nenhum adicional que o diferencie, não se trata de nenhuma revolução, mas sim, uma miniaturização de uma tecnologia que já existe. Não existe o novo, e sim, o reinventado.

Tudo o que estou dizendo é uma opinião antes do produto ser lançado. Eu quero mudar de opinião quando a Samsung apresentar o seu Galaxy Gear, quando a Apple lançar o seu iWatch, e quando outros fabricantes apresentarem sua soluções. Quem sabe esse novo produto não seja o que estamos esperando, e consiga nos surpreender de verdade.

Agora, só nos resta esperar até o dia 4 de setembro.


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