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Operadoras móveis brasileiras ameaçam subir preço da telefonia com as novas taxas do governo

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Crise is coming! Não, espere… já chegou.

Com o objetivo para equilibrar as contas públicas (já que não teve competência para fazê-lo), o governo federal quer elevar em 189% (isso mesmo… cento e oitenta e nove por cento #lacra13nessap*rra) as taxas do Fistel. Essa taxa é cobrada das operadoras pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). E você já deve estar imaginando o que isso significa: aumento nos serviços de telefonia. E não é pouca coisa: mais de 20% de aumento. Para todo mundo.

Já dá para imaginar uma forte queda na base de assinantes com esse efeito cascata. O Fistel é composto por duas taxas: a Taxa de Fiscalização e Instalação (TFI), que é cobrada para cada nova linha ativa no Brasil, e a Taxa de Fiscalização e Funcionamento (TFF), que é uma taxa anual para cada linha ativa.

Os representantes das principais operadoras móveis do Brasil (Algar, Claro, Oi, TIM e Vivo) se reuniram no dia 17 de junho com Ricardo Berzoini, Ministro das Comunicações, e já alertaram o governo federal que fará o reajuste caso os impostos sejam reajustados. As empresas não só alegam a queda na base de assinantes, mas principalmente o prejuízo estimado em caso de aprovação desse reajuste.

Todas as operadoras seriam obrigadas a aumentar os preços dos serviços, sem falar na demissão em massa de funcionários de call center, instalações, engenharia e distribuição. As operadoras até ameaçam entrar na Justiça, argumentando que o dinheiro coletado pelo Fistel não é utilizado para investir no setor (algo que não é difícil de se provar, já que vemos como setores mais importantes – saúde, educação, transportes, etc – são simplesmente um lixo no Brasil).

Nem é preciso lembrar que os clientes de baixa renda, que usam apenas os serviços mais básicos, vão simplesmente abandonar os seus planos. Em média, o brasileiro gasta R$ 12.60 por mês com uma linha de celular pré-pago, rendendo um lucro de R$ 1.39 para as operadoras. Com o aumento, esse lucro simplesmente evapora, pois os clientes vão abandonar o serviço.

A estimativa (com base nos dados da Anatel) é que até 40 milhões de linhas pré-pagas seriam eliminadas, resultando em redução na arrecadação do próprio Fistel.

Nota do editor: Governo Dilma Rouseff… vocês estão fazendo isso MUITO ERRADO!

Via Valor Econômico, Tecnoblog


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