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O Taxi agoniza, em uma síndrome da morte anunciada

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Eu observei a saga que resultou na expulsão do Uber e do Cabify da cidade de Barcelona (Espanha) com alguma atenção. A pressão dos taxistas naquele país foi pesada e violenta, tal e como aconteceu aqui no Brasil em diversas oportunidades. E as empresas não tiveram escolha a não ser sair da cidade espanhola.

Já no Brasil, se depender de mim e do bom senso do coletivo, o Táxi está fadado à extinção. E a síndrome da morte anunciada foi informada por mim em algumas oportunidades.

A revolução tecnológica nesse aspecto começou, e não há nada que filosofias arcaicas podem fazer para mudar isso.

 

 

O monopólio que abusa do seu poder

Por diversas vezes vimos os taxistas fechando acordos com políticos e até gestores públicos para obter vantagens diversas em nome da manutenção dos seus serviços. Cito o exemplo de Araçatuba (SP), onde o Sindicado dos Taxistas “entraram em acordo” com a prefeitura, pois não conseguem regularizar os aumentos dos taxímetros e usam isso como desculpa para cobrar o que querem nas corridas.

Sem falar nas posturas violentas contra a concorrência e desrespeitosas com os clientes. Não de todos os taxistas, mas de alguns que sujam a imagem de todo um serviço.

 

 

Saber o preço do trajeto de forma antecipada faz toda a diferença

O usuário da era digital já se acostumou a saber quanto vai custar a corrida antes mesmo de solicitar o carro. Isso é modernidade, pois no táxi você dificilmente sabe quanto a facada custa, e liberdade, pois o cliente pode decidir se aceita ou não o preço cobrado pelo aplicativo. Entendo que isso é vantagem para o cliente, e quem não quer isso?

Ah, eu sei quem não quer: os taxistas.

 

 

Pagar mais por menos

Nem tudo é sobre o preço aqui, mas esse é um fator que acaba sendo decisivo. Mesmo assim, não é só por pagar menos no Uber. É também por pagar mais caro no táxi para ter um serviço pior, com carros sujos e motoristas mal educados e grosseiros. Os clientes não estão mais dispostos a tolerar isso.

 

 

 

“Uma mentira repetida mil vezes se transforma em uma verdade”

Durante muito tempo, muitos taxistas tentaram marginalizar serviços como Uber e Cabify porque os motoristas não pagam os mesmos impostos que eles. Em compensação, os dois serviços pagam taxas enormes para se manter em funcionamento no Brasil. E… não… não acredite quando um taxista afirmar que os apps de transporte são ilegais no Brasil. Pois eles não são.

 

 

A especulação das licenças

No Brasil, cada cidade pode estabelecer as suas regras para os serviços de transporte por aplicativo podem estabelecer regras específicas, desde que elas sejam consonantes com as leis federais que regularizam o serviço no país. E em algumas cidades, já buscam algumas variantes para minar os apps de transporte aos poucos.

Um #spoiler: não vai funcionar.

 

 

 

A crônica de uma morte anunciada

Se o serviço de táxi não reformular de forma profunda e urgente o seu modelo de negócio, está fadado a ser extinto ou expulso da grande cultura de massa. Uber e Cabify vieram para ficar, e nada vai mudar isso. Não podemos negar a evolução em nome do conservadorismo.

Caso contrário, o sindicato dos carroceiros deveriam se reunir agora contra os taxistas. Simples assim.


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