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O racismo persiste em Silicon Valley

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Um novo estudo expõe a situação racial na indústria de tecnologia nos Estados Unidos, sugerindo que as minorias estão amplamente marginalizadas e sem oportunidades de carreira em Silicon Valley, e sem perspectivas de mudanças com a geração millennial.

O estudo compila dados de emprego entre 2007 e 2015 nos Estados Unidos, e foi realizada pelos conselheiros executivos Buck Gee e Denise Pecke, que examinou os dados da Comissão de Igualdade e Oportunidades de emprego dos Estados Unidos.

Depois das recentes controvérsias envolvendo o Uber e a Google, o relatório coloca mais lenha na fogueira nas crescentes preocupações sobre a discriminação em Silicon Valley. Ainda que muito do debate se centre no assédio sexual e na misoginia, o novo estudo destaca as disparidades raciais na indústria.

Enquanto a quantidade de afro-americanos e latinos que trabalham em Silicon Valley diminuiu nos últimos anos, os asiáticos tem maiores chances de contratação, mas menores probabilidades de promoção.

Porém, tanto homens como mulheres caucasianos contam com o dobro de chances de se transformarem em executivos em comparação com os asiáticos. As mulheres caucasianas tem mais chances de alcançar um nível executivo do que os homens e mulheres de grupos de minorias.

As minorias raciais não só não recebem oportunidades, mas enfrentam uma série de barreiras e discriminação nas diversas etapas do emprego. Apesar de haver um aumento de executivos afro-americanos, também houve uma queda de 18% no número de gerentes negros.

O número de mulheres afro-americanas no setor caiu em 13%, e mesmo com um aumento nos executivos latinos, a representação total desse grupo caiu de 5.2% para 4.8%, com uma fração muito pequena dos líderes corporativos.

Os dados mostram a necessidade das empresas não apenas focarem suas práticas de contratação, mas também na inclusão de esforços de retenção para garantir que as pessoas nos grupos de minorias permaneçam nas empresas, com oportunidades reais de progresso nas carreiras.

O estudo desmente o estereótipo de que os asiáticos lideram a indústria tecnológica nos Estados Unidos, e o pouco progresso nesse caso é um indício claro de que não se oferece uma maior diversidade natural nas novas gerações. Tudo depende das medidas que implementem as mesmas empresas.

 

Via Ascend Foundation


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