Estamos em 2022, e aquela crise sanitária global que você bem sabe qual é ainda não terminou. E você está preocupado com o seu deslocamento diário na cidade, tentando a todo custo evitar utilizar o transporte público, tanto para o bem da sua saúde como para o bem da saúde do seu bolso.
Com a gasolina cada vez mais cara e a inflação descontrolada, os preços das passagens de transporte público tendem a subir. E é hora de buscar uma opção mais sustentável para se locomover.
Uma das alternativas mais interessantes é a bicicleta elétrica. Sou suspeito para falar, mas sou um daqueles que abraçaram esse meio de transporte. Eu recomendo, pois faz um bem danado para a sua mente, a sua saúde e o seu bolso.
Neste post, compartilho tudo o que você precisa saber para escolher a melhor bicicleta elétrica para você se deslocar pela sua cidade. Ou pelo menos os tópicos que precisam receber um foco especial.
Design
Dê prioridade pelas bicicletas urbanas, de passeio, dobráveis ou de trekking (e suas variantes), em nome da praticidade. Se você tem pouco espaço no seu apartamento ou vai combinar este veículo com outros meios de transporte como ônibus ou trem, é melhor comprar uma bicicleta dobrável.
Agora, se o seu caminho é irregular e bem acidentado, é melhor apostar em uma bike elétrica de trekking. E se a sua prioridade é a privacidade, dê uma boa olhada nas bicicletas de passeio.
Elementos de segurança e outros extras
Para os bikers noturnos, é fundamental que a bicicleta elétrica conte com uma luz dianteira branca e uma luz traseira vermelha. Elementos reflexivos também são bem vindos para se fazer visível.
Também é importante que a bicicleta elétrica conte com um apoio para descanso, para-lamas para você chegar em condições aceitáveis no seu trabalho e um cestinha e/ou bagageiro para transportar alguns itens.
Fique de olho na bateria e na autonomia
Os números de autonomia de bateria podem variar de modelo para modelo, mas em um cenário urbano, considere uma bicicleta elétrica que entregue pelo menos entre 50 km e 70 km de uso longe da tomada.
É importante também prestar atenção nos ciclos de carga que essa bateria possui, o tempo necessário para recarregar por completo, sua localização no veículo e se ela é removível ou não.
Lembrando que muitos modelos urbanos de bicicleta elétrica usam a roda para instalar o motor, o que inclui o sensor de movimento para que o mesmo funcione quando começamos a pedalar. Isso também é determinante para uma maior ou menor autonomia de bateria.
Por fim, algo fundamental
As bicicletas elétricas no Brasil estão homologadas para funcionar a uma velocidade máxima de 25 km/h. Não que esses veículos não podem alcançar velocidades maiores. Mas quando alcançar a máxima nominal permitida, o motor para de funcionar, e todo o ganho de velocidade fica por conta de quem está pedalando.
As bicicletas elétricas autorizadas no Brasil contam com o sistema de pedal assistido, onde o motor elétrico atua como elemento de força auxiliar que diminui progressivamente até que os 25 km/h sejam alcançados.